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A Justiça da Botucatu (SP) condenou três homens acusados de participar da explosão de caixas eletrônicos de duas agências bancárias em Pardinho (SP) e ainda atirar contra a base da Polícia Militar, em novembro de 2017.
De acordo com a sentença da 2ª Vara Criminal de Botucatu, proferida pelo juiz Henrique Alves Correa Iatarola, a condenação do trio foi pelos crimes de associação criminosa e tentativa de latrocínio.
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Um dos acusados foi condenado a 63 anos e sete meses de reclusão e os outros dois a 58 anos, 11 meses e nove dias de reclusão, todos em regime inicial fechado. Ainda cabe recurso.
A condenação levou em conta que o trio e mais dois suspeitos não identificados, além de explodirem os caixas eletrônicos, também dispararam diversas vezes contra policiais que estavam na base da PM, “com a intenção de matá-los”.
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Tiros e explosões
As imagens do circuito de segurança registraram o momento em que os criminosos encapuzados chegam à primeira agência. Um deles fica do lado de fora enquanto outros três entram, quebrando a porta de entrada com uma marreta.
Dentro da agência, as gravações mostram os ladrões instalando o explosivo e correndo. A explosão foi para levar o dinheiro de um dos cofres e de dois caixas automáticos. Em seguida, os criminosos passaram de carro atirando em uma base da Polícia Militar, a 100 metros do banco.
De acordo com a PM, foram disparos de metralhadora e fuzil. Os três policiais que estavam na base precisaram pedir reforços. Alguns dos tiros atingiram o teto de um posto de combustíveis e uma janela de uma casa. Ninguém ficou ferido.
Na sequência, o grupo invadiu a segunda agência pelos fundos do banco, localizada a poucos metros da outra. Dentro do local, eles explodiram um dos cofres e levaram o dinheiro e as armas dos vigias que estavam guardadas. Toda a ação levou cerca de 30 minutos.
Um dia depois do assalto, uma dupla suspeita de participar de ataque foi presa, mas um deles foi ouvido e liberado. No sítio onde o detido trabalhava, os policiais recuperaram parte do dinheiro levado nos assaltos e apreenderam as roupas que teriam sido utilizadas no crime.
Um segundo suspeito foi preso 40 dias após o crime em uma residência em Botucatu numa ação coordenada por agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e do Grupo de Ações Preventivas Especiais da Guarda Municipal (Gape).
Fonte: G1