26 de julho, 2024

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Juiz dos EUA rejeita ação do México contra fabricantes de armas

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Um tribunal de Massachusetts rejeitou nesta sexta-feira (30) a ação que o México havia apresentado contra os principais fabricantes de armas dos Estados Unidos, a quem acusou de “comércio negligente e ilícito” que incentiva o tráfico de drogas e a violência em seu território, segundo documentos judiciais aos quais a AFP teve acesso.

“Infelizmente para o governo do México, todas as suas ações judiciais estão proibidas pela lei federal ou fracassam por outras razões”, justificou o juiz Dennis Saylor em um longo documento, em que apontou que esse tribunal “não tem autoridade para ignorar uma lei do Congresso”.

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No texto, o juiz diz que “embora o Tribunal sinta uma considerável simpatia pelo povo do México, e nenhuma por aqueles que traficam com armas às organizações criminosas mexicanas, tem o dever de cumprir a lei”. Portanto, concede “as moções de rejeição” apresentadas pelos acusados.

Em agosto de 2021, o México processou as empresas Smith & Wesson, Beretta, Colt, Glock, Century Arms, Ruger e Barrett sob o argumento de que seu comércio “negligente e ilícito” incentiva o narcotráfico e a violência no país.

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O México estima que entre 342.000 e 597.000 armas fabricadas por essas empresas – entre 70% e 90% – chegam ilegalmente ao seu território anualmente, provenientes dos Estados Unidos.

O país ocupa o terceiro lugar na lista de nações com mais mortes relacionadas a armas de fogo.

Com 126 milhões de habitantes, o México é assolado por uma espiral de violência desde 2006, quando o governo do então presidente Felipe Calderón (2006-2012) lançou uma polêmica operação militar antidrogas.

Fonte: Yahoo!

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