22 de outubro, 2024

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Juiz autoriza saída da Argentina de últimos tripulantes de avião venezuelano

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Cinco tripulantes de nacionalidades iraniana e venezuelana de um avião de carga retido desde junho na Argentina como parte de uma investigação judicial foram autorizados nesta sexta-feira a deixar o país, informaram fontes do tribunal.

O juiz federal Federico Villena considerou que não há méritos para processar as cinco pessoas e as intimou para serem notificadas na próxima segunda-feira, de acordo com a decisão. A investigação judicial permanecerá aberta.

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Os beneficiados com a medida são os iranianos Gholamreza Ghasemi, apontado como membro da Guarda Revolucionária do Irã; Saeid Vali Zadeh e Abdolbaset Mohamamadi, além dos venezuelanos Mario Arraga e Víctor Pérez Gómez. Eles fazem parte de um grupo de 19 tripulantes de um Boeing 747 da venezuelana Emtrasur que chegou à Argentina no dia 6 de junho com um carregamento de autopeças destinado a uma fábrica de automóveis e foi envolvido em uma trama judicial e diplomática que incluiu os Estados Unidos.

Proibido de reabastecer em Buenos Aires devido às sanções impostas pelos Estados Unidos, o avião partiu para o Uruguai em 8 de junho, mas foi impedido de entrar e teve que retornar ao aeroporto argentino de Ezeiza. A Justiça iniciou, então, uma investigação sob sigilo sumário, e proibiu a tripulação de deixar o país.

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A Argentina considera sensível a presença de viajantes iranianos devido aos alertas vermelhos de captura que se aplicam aos ex-governantes daquele país pelo ataque contra o centro judaico da Amia em 1994, que deixou 85 mortos e cerca de 300 feridos.

Antes da viagem à Argentina, o avião esteve no Paraguai em maio, de onde partiu com um carregamento de cigarros para a ilha caribenha de Aruba.

A aeronave pertence à empresa Emtrasur, subsidiária da venezuelana Conviasa, sob sanções do Departamento do Tesouro americano. O avião foi comprado em 2021 da companhia aérea iraniana Mahan Air.

Em meados de agosto, o juiz Villena acatou um pedido dos Estados Unidos para apreender o Boeing 747, em resposta a uma ordem de um tribunal do Distrito de Colúmbia, segundo a qual “leis de controle de exportação” dos EUA foram violadas quando a aeronave foi vendida à Emtrasur.

Fonte: Yahoo!

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