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Uma jovem que viajava pelo interior de SP foi uma das pessoas que ficaram intrigadas – e assustadas – ao registrar a “nuvem gigante” que encobriu muitas cidades nas regiões de Itapetininga e Sorocaba (SP), na tarde desta sexta-feira (17).
Moradores de Alambari, Araçoiaba da Serra, Capela do Alto, Salto de Pirapora, Sarapuí, Piedade, Salto e Tatuí (SP) enviaram imagens que mostram a nuvem tomando o céu.
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Segundo a Defesa Civil, o fenômeno climático é conhecido como supercélula “e possui esse formato devido à rotação do vento dentro da nuvem”. “As supercélulas podem produzir fortes ventos, granizo e chuva intensa e/ou persistente. Esse sistema geralmente tem a duração de algumas horas”, disse a Defesa Civil.
Apesar de ser um evento natural, a nuvem tomando o céu foi uma cena de filme para a jovem Thalessa Gomes Turibio. A moradora de Sorocaba viajava até Campina do Monte Alegre (SP) para visitar os pais quando o dia virou noite e a nuvem começou a surgir.
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A assistente administrativo de 29 anos conta que estava na Rodovia Raposo Tavares, no trecho em Alambari, junto de um amigo e outras duas pessoas no carro, quando sacou o celular para registrar o fenômeno ao som de “Ai que medo” e “Meu Deus”.
“Eu nunca tinha visto algo assim. Então, não fazia ideia do que era”, comenta ao comparar a situação com a de um filme.
“Foi assustador. Eu tive muito medo. Muito medo. Porque, na hora que ‘entramos’ na nuvem, estava muito vento. Achei que fosse morrer. Foi horrível [a sensação]”, completa a jovem.
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Apesar da ventania, Thalessa comenta que não viu nada além de galhos pelas vias ao longo da viagem. “Graças a Deus foi só susto e imagens”, desabafa.
A situação foi confirmada pela Defesa Civil, que não recebeu registros de danos na região.
A imagem também surpreendeu Walmir Gerena, morador de Salto (SP). Ele, que tem um perfil no Instagram onde publica vídeos feitos com drone, logo usou seu hobby para também registrar o fenômeno na cidade.
No vídeo feito por Walmir é possível ver a dimensão da nuvem.
‘Irregulares e carregadas’
De acordo com o astrônomo Rodrigo Raffa, o fenômeno é frequentemente associado a ventos intensos que ocorrem antes de tempestades.
“Nuvem do tipo stratocumulus ou cumulonimbus arcus, a shelf cloud, são irregulares e bem carregadas. A formação em camadas ou arcos, visível nas imagens, é causada pelo deslocamento de ar quente e úmido sendo forçado para cima, enquanto o ar mais frio desce”, explica.
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Fonte: G1