18 de maio, 2024

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Jovem que mobilizou web por doador de medula morre em Bauru

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‘Doe amor, doe medula’ mobilizou mais de 40 mil pessoas em aproximadamente um mês (Foto: Reprodução/Facebook)

A fisioterapeuta Juliana de Grava Chermont Tucunduva, de 32 anos, que mobilizou a internet para incentivar o cadastro de doadores de medula, morreu nesta quinta-feira (24). A moradora de Bauru (SP) conseguiu encontrar um doador 100% compatível e recebeu o transplante de medula óssea no dia 31 de agosto e ainda estava se recuperando.

O corpo da mulher está no velório Terra Branca em Bauru. O corpo será cremado na manhã de sexta-feira (25), mas ainda não há horário definido, segundo a empresa.

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Em maio deste ano, Juliana foi diagnosticada com aplasia medular, uma doença rara que altera o funcionamento da medula óssea e provoca falhas na produção de plaquetas. Como o irmão e os pais dela não eram compatíveis, a esperança era encontrar um doador no banco de dados.

A família criou uma página nas redes sociais para incentivar o cadastro de doadores e em uma semana, a campanha fez triplicar a média mensal de cadastro de doadores no Hemonúcleo de Bauru.

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Juliana encontrou um doador compatível após a campanha, mas mesmo assim os médicos esperaram que ela terminasse um tratamento de imunossupressão, que poderia descartar a necessidade do transplante.

Notícia da localização de doador foi dada pela mãe de Juliana (Foto: Reprodução/Facebook)Notícia da localização de doador foi dada pela mãe de Juliana (Foto: Reprodução/Facebook)

Campanha

Para facilitar a busca por doadores compatíveis e incentivar o cadastro de doadores de medula óssea, familiares e amigos de Juliana criaram um grupo em uma rede social denominado “Doe amor, doe medula”. A página na rede social mobilizou internautas de todo o Brasil e hoje conta com quase 43 mil integrantes.

A ideia da página na rede social foi da prima de Juliana, Deborah Lucia Carvalho Montanhini. “A gente descobriu isso [a doença] e logo de início soubemos que não tinha compatibilidade em nenhum lugar, nem no Redome. Eu pensei em montar um grupo no Facebook para divulgar para os nossos amigos e pedir as doações. Afinal todo mundo sempre fala que vai fazer e deixa para depois, mas pra ela não tinha como esperar”, conta Deborah.

Em Porto Alegre, movimento também mobilizou (Foto: Reprodução/Facebook)
Em Porto Alegre, movimento também mobilizou (Foto: Reprodução/Facebook)

A campanha fez sucesso na internet e as pessoas que se cadastram no hemonucleo de qualquer lugar do país publicam uma foto na página contando que é doador. “A gente esta recebendo doações do Brasil inteiro. Vimos policiais militares de Porto Alegre indo doar, bombeiros de Rio de Janeiro, Bauru e Pederneiras. Nós conseguimos ver a força da rede social. Estamos aguardando a resposta desses doares. Está bem legal a movimentação, ela lotou todos os hemonúcleos da região de Bauru. São pessoas que a gente nunca viu, mas estão fazendo parte”, diz Déborah.

Durante a campanha Juliana agradeceu toda a mobilização. “Eu sinceramente não imaginava que era tão querida e que ia ter uma proporção tão grande a minha história. Isso me deixa muito feliz e fortalecida, ainda mais em saber que vamos poder ajudar muita gente.”

Fonte: G1

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