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Um jovem de 20 anos que estuda para ser policial militar é suspeito de balear dois homens em Lins (SP), um deles morreu após ser socorrido. Os casos aconteceram na madrugada deste sábado (7) em bairros diferentes da cidade.
O primeiro deles foi no Jardim Santa Terezinha. A vítima é um pedreiro de 26 anos que chegou a ser levado para Santa Casa de Lins, mas morreu antes de ser atendido.
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O segundo caso foi no Residencial Monsenhor Pazetto. Um homem de 44 anos foi baleado na perna e também foi socorrido pra Santa Casa, onde passou por atendimento médico.
O policial militar em formação chegou a prestar depoimento na polícia e disse que, no caso que terminou com o baleado morto, disparou porque a vítima seria um traficante conhecido da polícia e que teria feito isso para se defender.
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Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito entrou em contato com o comando da PM em Araçatuba, onde ele faz o curso de formação, dizendo que estava de folga e à paisana e tinha ido até Lins visitar a esposa, quando encontrou o suposto traficante. Disse também que o homem sacou a arma para ele e como resposta ele atirou quatro vezes.
Diante da situação, o sargento do comando de Araçatuba foi até à casa dos pais do policial em formação, mas ele não foi localizado. Ele só se apresentou à polícia na madrugada deste domingo (8) acompanhado de dois policiais militares e de uma advogada.
Segundo o delegado Marcelo Muniz, responsável pelas investigações, durante o depoimento, o jovem apresentou confusão mental e desequilíbrio nas atitudes. O policial militar em formação será investigado também em outro caso de disparo de arma em Promissão.
O revólver ponto 40 que estava com o suspeito e três carregadores com 46 projéteis intactos foram apreendidos. Tudo pertence à Polícia Militar. Ele também passou por exame residuográfico e o revólver será periciado.
A vítima baleada na perna em Lins deverá ser ouvida nesta segunda-feira (9). Ainda segundo o delegado Marcelo Muniz, a Polícia Civil chegou a pedir a prisão temporária do policial em formação, mas teve o pedido negado pela Justiça.
Fonte: G1