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Um jovem de 18 anos preso nesta sexta-feira (16) durante uma operação da Polícia Federal na cidade de São Paulo (SP) é apontado como responsável por um esquema de fraudes no Auxílio Emergencial na região.
Ele é de Tatuí (SP) e estava hospedado em um hotel na capital quando foi detido. A PF ainda apreendeu R$ 145 mil na casa da mãe dele, em Tatuí.
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Durante a Operação Botter, policiais federais foram às ruas para cumprir oito mandados de busca e apreensão – três em Tatuí, um em Boituva (SP), três em Paulínia (SP) e um em São Paulo.
De acordo com informações da PM, o homem começou a aplicar os golpes quando tinha 17 anos. Entre os objetos apreendidos na região estão moto, dinheiro, equipamentos eletrônicos e um computador.
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A quadrilha investigada na região é apontada por operar bots (robôs) para aplicar os golpes. Até o momento, o prejuízo calculado pela PF chega a R$ 600 mil.
Os investigados vão responder por furto mediante fraude, estelionato, falsidade ideológica e formação de organização criminosa. As penas podem chegar a quase 30 anos de prisão.
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Outra ação
Enquanto policiais federais cumpriam ações nas cidades da região pela Operação Botter, outras equipes foram às ruas na região de Campinas (SP) pela Operação Lotter.
Segundo a PF, as duas ações têm relação e são resultado de uma investigação contra fraudes no Auxílio Emergencial. A operação reúne Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União.
Os nomes das operações estão relacionadas ao modo eletrônico utilizado pelos criminosos para fraudar as contas.
Enquanto lotter refere-se a usuários que se utilizam da internet para enganar os outros, aproveitando-se da boa-fé ou fragilidade de terceiros, botters são usuários que operam bots (robôs).
Fonte: G1 – Foto: Polícia Federal/Divulgação