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Poderia ser mais uma linda história de adoção, mas ela é muito mais do que isso. É a história de uma jovem de 27 anos que adotou uma senhorinha de 70, em São Paulo.
Ainda criança, Cotinha e o irmão mais novo foram atropelados por um caminhão. Então, foram levados para o hospital: o irmão morreu e Cotinha ficou toda machucada. O hospital anunciou que tinha encontrado duas crianças, mas ninguém apareceu. A história foi compartilhada pelo canal Inspire Fundo.
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Cotinha viveu no hospital por 60 anos. O mesmo hospital onde Gláucia foi trabalhar como Copeira. Elas ficaram próximas, mas logo o hospital fechou. A idosa teve que ser levada para um abrigo. Gláucia foi visitá-la e percebeu que Cotinha queria muito ir embora.
“Ali eu já senti alguma coisa, sabe? Eu falei: ‘Eu não vou deixar ela aqui!’”, lembra. Mesmo passando por dificuldades, Gláucia disse para a Defensoria Pública que não abandonaria Cotinha em um asilo.
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“Eu cheguei a ir num asilo. Os idosos quietinhos num cantinho, sabe? Eu falei: ‘Eu não vou abandonar ela!’ Eu falei assim: ‘Se é pra passar fome, a gente vai passar juntas!’”
Cotinha ganhou uma mãe e uma irmã, Emily, a filha mais nova de Gláucia. “Ela viu as coisas tudo dela no quarto que ela dormia da Emily. Você tinha que ver ela me abraçando. Aí ela falou: ‘Eu não vou embora mais!’”
A idosa começou então a chamar Emily de mãe. E o amor de Gláucia por Cotinha, segundo ela, é o mesmo que tem por Emily: sem nenhuma distinção. Em 2017, ela finalmente conseguiu registrar Cotinha e concluir o processo de adoção.
Fonte: Razões para Acreditar