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A jovem de 22 anos que foi achada morta no Rio Novo três dias depois de ligar para o pai e contar que tinha sofrido um acidente não sabia nadar, de acordo com a irmã da vítima.
Segundo a polícia, o corpo de Kathia Fernandes Oliveira foi encontrado na tarde desta quinta-feira (13) dentro do Rio Novo, a cerca de um quilômetro do local onde o carro dela havia sido localizado na terça (11), entre Águas de Santa Bárbara e Iaras (SP).
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Taimara Souza contou que ainda não sabe afirmar o que aconteceu com a irmã e que tinha esperança de encontrá-la com vida. Apesar disso, ela disse que tudo indicava que Kathia estava morta, independentemente da causa.
“Agora não consigo dizer o que eu acho porque muita coisa pode ter acontecido, mas ela não sabia nadar. Há a possibilidade do carro não ter caído de vez na água, então nesse momento ela teria ligado para o meu pai”, afirma Taimara.
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De acordo com o delegado Omar Zedan Vieira, responsável pelas investigações, as primeiras impressões apontam para morte em decorrência do acidente e afogamento. Apesar disso, a Polícia Civil aguarda o resultado do exame necroscópico para esclarecer o caso.
Na quinta (13), a Polícia Civil ouviu o rapaz de Iaras com quem Kathia iria se encontrar antes de desaparecer e também o ex-namorado dela, de Manduri. No entanto, o delegado ressaltou que eles não são considerados suspeitos.
“Pelo que a gente sabe, Kathia e o rapaz de Iaras eram amigos de trocar mensagem, não sei se ela já tinha o visto pessoalmente”, comenta a irmã.
Kathia foi enterrada na manhã desta sexta-feira (14) no Cemitério Municipal de Óleo, onde ela morava com a avó. Taimara, que atualmente mora em Manduri com a família, contou que a jovem trabalhava como operadora de caixa em um mercado perto de casa, mas tinha o sonho de morar na Espanha.
“Ela terminou o Ensino Médio, fez curso de RH, de administração e intercâmbio para a Espanha. Ela tinha muitos planos e sempre falava que o sonho dela era morar na Espanha, que ela adorou conhecer. Também tinha o sonho de comprar uma moto, aproveitar muito a vida e ter as coisas dela”, conta.
Agora, a família aguarda os laudos periciais e a investigação da Polícia Civil para esclarecer a morte de Kathia. Segundo a irmã, a jovem era responsável, “nunca deu trabalho” e comprou o carro aos 21 anos para ajudar a família.
“Ver o carro que Kathia batalhou tanto para comprar, daquela forma, foi muito triste. Doeu muito. […] E a gente não tem como não ter dúvidas de tudo o que aconteceu, se foi realmente acidente, mas a gente não pode afirmar nada ainda”, relata.
Fonte: G1