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O Jornal Leia Notícias entrevistou os cinco pré-candidatos a prefeito da cidade de Botucatu. Quatro pré-candidatos enviaram o e-mail com as respostas de todas as perguntas: Daniel de Carvalho, Érick Facioli, Mário Ielo e Mário Pardini. Já o pré-candidato Reinaldinho Mendonça não enviou as respostas.
Acompanhe as respostas do pré-candidato do PT, Érick Facioli:
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LEIA NOTÍCIAS – Por que o senhor quer ser prefeito de Botucatu?
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Quero ser o servidor público número um da Prefeitura. Quero fazer de nossa cidade um exemplo para outros municípios. A cidade cresceu nos últimos 16 anos, mas precisamos avançar, sair do lugar comum. Por isso, estamos apresentando propostas inovadoras e criativas. Eu e a doutora Cátia queremos que Botucatu seja uma cidade melhor para todos. Por isso estamos propondo escolas municipais em tempo integral, com atividades de lazer, esporte, cultura e iniciação profissional. Escolas que estejam abertas para toda a comunidade todos os dias, especialmente para a chamada “melhor idade”. Defendemos que a internet seja livre e de graça em todas as regiões da cidade. Que a saúde seja um instrumento, através de ações integradas, para a promoção do desenvolvimento humano e social. Que governemos com olhos no futuro, preservando o meio ambiente e defendendo o turismo sustentável.
LEIA NOTÍCIAS – Recentemente, publicamos uma matéria com o título: “Em um ano, Botucatu perdeu mais de 1600 postos de trabalho”. O que o senhor, se eleito prefeito, fará para melhorar esse panorama?
Primeiro, precisamos colocar o novo Distrito Industrial em funcionamento, caso ele ainda não esteja funcionando até o final do ano, oferecendo o apoio e a infraestrutura básica para que as empresas se instalem. Também precisamos apoiar e estruturar o Pólo Tecnológico de Botucatu, em parceria com as instituições de ensino superior. Precisamos ainda rever o contrato do parquímetro, pois da forma que está o comércio está sendo prejudicado. Outras ações também são importantes, como estimular o turismo sustentável e a agricultura orgânica; reestruturar e ampliar o projeto de hortas comunitárias com as associações de bairro, entidades e grupos comunitários; ampliar a coleta de lixo reciclável em toda a cidade, apoiando a cooperativa de catadores; apoiar os grupos de geração de renda em parceria com entidades e empresas e; promover a capacitação profissional, atendendo as demandas da empresas.
LEIA NOTÍCIAS – Hoje, qual é o maior desafio em Botucatu? Por que?
Temos que mudar a forma de pensar e atuar da gestão municipal, integrando as ações em prol de melhorias para os que mais necessitam, abordando os problemas da cidade de forma coletiva. Um exemplo disso é a questão da saúde. Sabemos que há necessidade de melhorias no Pronto Socorro Municipal, mas o cuidado com a saúde é amplo. Entendemos saúde como a ausência de doença, e que é influenciada por muitos fatores. Assim, temos que ampliar nossas ações, conhecendo o ambiente em que a pessoa vive, sabendo o que ela faz para se divertir, se está se exercitando, como é sua alimentação e como está a sua saúde mental. Esse cidadão precisa ser acompanhado por uma equipe multiprofissional para que sejam tratadas as causas da doença e não apenas os seus efeitos. Assim, entendemos que a saúde é também um instrumento, através de ações integradas, para a promoção do desenvolvimento humano e social.
LEIA NOTÍCIAS – Entre os outros quatro pré-candidatos, tirando o senhor, em qual o senhor votaria? Por que? Em qual o senhor não votaria? Por que?
Apesar de respeitar todos os candidatos, minha opção seria por uma proposta coerente e ideológica, que esteja associada à luta pelos direitos dos trabalhadores, da população mais pobre, da defesa do bem estar coletivo e da participação popular. Por isso votaria no PSOL. Defendemos propostas semelhantes, como por exemplo, o Passe Livre no transporte coletivo. Entendo o transporte público como um direito do cidadão, assim como é a saúde e a educação, fato que já ocorre em cerca de 100 municípios no mundo, sendo 13 no Brasil. O trabalhador economiza e o empregador também, pois ficaria desobrigado do vale-transporte. Sem falar dos ganhos ambientais provocados pelo estímulo ao uso em maior escala do transporte coletivo e na melhoria do trânsito. O Passe-Livre faria com que milhões de reais anuais permanecessem circulando em Botucatu, beneficiando também a economia local e a população em geral.
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