Anúncios
O ex-príncipe regente da Jordânia, Hamza bin Hussein (foto), e seus aliados foram acusados neste domingo (4) de sedição e de terem cooperado com estrangeiros em um plano de longo prazo para desestabilizar o país.
Hamza disse que estava em prisão domiciliar.
Anúncios
Pessoas importantes da política da Jordânia foram detidas.
O vice-primeiro ministro da Jordânia, Ayman Safadi, disse que o príncipe Hamza, meio-irmão do atual rei, é investigado já faz um tempo.
Anúncios
No sábado, os militares disseram que emitiram um aviso ao príncipe por suas ações que tinham como alvo a segurança e estabilidade do país.
“As investigações monitoraram interferências e comunicações com estrangeiros sobre qual seria o momento certo de desestabilizar a Jordânia”, afirmou Safadi.
Entre os estrangeiros aos quais ele faz referência, está uma agência de inteligência contratada pela mulher do príncipe Hamza, para planejar a saída deles da Jordânia.
“As investigações iniciais mostram que essas atividades e movimentos chegaram a um ponto que afetava diretamente a segurança e estabilidade do país, mas sua majestade (o rei Abdullah) decidiu que era melhor falar diretamente com o príncipe Hamza, para lidar com isso dentro da família e evitar que [o tema] fosse explorado”, disse Safadi.
A mãe de Hamza, a rainha Noor, defendeu seu filho. Ela afirmou que reza para que a verdade e a justiça prevaleçam e classificou as acusações de calúnias perversas.
Segundo Safadi, os serviços de segurança pediram para que as pessoas envolvidas com o plano sejam levadas a uma corte de segurança do Estado.
Os países vizinhos e aliados do Irã se solidarizaram com o rei Abdullah, um aliado importante dos Estados Unidos.
A Jordânia é um dos países mais estáveis do Oriente Médio.
Alguns políticos de oposição defenderam o príncipe Hamza, o que desagradou o rei, de acordo com fontes próximas da família.
Fonte: Yahoo!