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Arqueólogos escavaram um tesouro de joias de ouro escondido há 3,5 mil anos em um cemitério de Tel el-Amarna, na província egípcia de Minya. As preciosidades podem ter pertencido a uma jovem da cidade, que era a capital do faraó Aquenáton, da 18ª dinastia.
O enterro fica no Cemitério do Deserto do Norte de Tel el-Amarna, segundo o site Heritage Daily. Os pesquisadores de uma missão arqueológica anglo-egípcia da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriram os restos da jovem envolta em tecido e esteiras de fibra vegetal.
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Ela foi enterrada usando um colar de pingentes em forma de pétala e três anéis de dedo feitos de ouro e esteatita. A mulher foi depositada em uma pequena tumba de poço e câmara junto com vários outros corpos, que datam da 18ª dinastia (1550 a 1292 a.C).
Um dos anéis dela é decorado com uma imagem de Bes, o deus egípcio da diversão, protetor das mães, crianças e partos. De acordo com o site IFLScience, os outros dois anéis estão inscritos com o nome “Tawi”, traduzido como “Senhora das Duas Terras”. Os arqueólogos sugerem que isso se refere aos Reinos Superior e Inferior, que juntos constituíam o Antigo Egito.
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Em post no Facebook do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, Mustafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Arqueologia, disse que os especialistas trabalham em Tel el-Amarna, na frente norte da região, desde 2010 na tentativa de “estudar a situação social e econômica dos antigos moradores e a qualidade dos alimentos”.
O faraó Aquenáton, que era pai de Tutancâmon, abandonou as religiões politeístas tradicionais do Egito, introduzindo a adoração do atonismo, centrado no deus Aton, descrito como o próprio “disco do Sol”. Após sua morte, seus sucessores retornaram às divindades tradicionais e se distanciaram do culto à entidade solar.
De acordo com o Ministério do Turismo e Antiguidades, a área de Tel el-Amarna inclui 25 túmulos esculpidos na Montanha Oriental pertencentes a estadistas e sacerdotes seniores, que são grandes e gravados com temas religiosos representando a arte local e a religião de Aquenáton.
Fonte: Galileu