26 de novembro, 2024

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Japão diz que Coreia do Norte ainda é ‘ameaça grave e iminente’

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A Coreia do Norte continua representando “uma ameaça grave e iminente”, considerou nesta terça-feira (28) em seu relatório anual o ministro japonês da Defesa, apesar dos progressos diplomáticos dos últimos meses.

No ano passado, em um momento de fortes tensões com Pyongyang pelos disparos de mísseis e testes nucleares, o presidente americano, Donald Trump, prometeu “fogo e fúria” contra a Coreia do Norte.

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Mas os Jogos Olímpicos de Inverno organizados na Coreia do Sul facilitaram uma aproximação que culminou em uma cúpula histórica, em 12 de junho em Singapura, entre Trump e o dirigente norte-coreano, Kim Jong-Un.

No entanto, Tóquio mantém uma posição inflexível: “não há mudanças em nossa conclusão da ameaça representada pelas armas nucleares e os mísseis norte-coreanos”, insiste o relatório.

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Esta ameaça, que continua sendo “sem precedentes”, de acordo com o Ministério, “prejudica consideravelmente a paz e a segurança da região e da comunidade internacional”, segundo o documento.

O ministro da Defesa, Itsunori Onodera, leva em conta o “diálogo” estabelecido entre Coreia do Norte e seus antigos inimigos, mas destacou que “não podemos ignorar o fato que, ainda hoje, Pyongyang possui centenas de mísseis que colocam quase todo o conjunto do território japonês ao seu alcance”.

Em resposta, o governo japonês reforça suas capacidades de defesa com regularidade. No fim de julho, anunciou um investimento de US$ 4,2 bilhões nos próximos 30 anos para instalar e explorar o dispositivo terrestre americano de interceptação de mísseis.

Além disso, o Japão reafirmou as suas “vivas preocupações” com as ambições militares e navais da China. Pequim “tenta modificar o status quo à força” na região, segundo o governo japonês.

A porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying, rechaçou os assinalamentos do Japão, considerando que se tratam de “acusações infundadas” e “irresponsáveis”.

“Esperamos que os japoneses não usem todo o tipo de desculpas para aumentar suas forças militares, mas que olhem para um panorama mais amplo de uma relação estável com a China”, disse.

Fonte: Yahoo!

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