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O mês de janeiro reforça a importância dos cuidados com a saúde mental. De acordo com dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um bilhão de pessoas convive com algum tipo de condição preocupante relacionada à mente. No Brasil, a ansiedade acomete cerca de 9,3% da população.
No entanto, apesar do cotidiano estressante, marcado pelo eventual acúmulo de problemas pessoais e profissionais, é possível adotar hábitos que ajudam a preservar o equilíbrio e o bem-estar.
De acordo com a psicóloga Ivana Teles, da Hapvida Notre Dame Intermédica, manter uma rotina saudável e organizada é muito importante. “Definir uma lista diária de afazeres e selecionar quais serão os momentos de descanso e de lazer são caminhos essenciais para que o dia não vire um grande caos”, orienta.
Mas o que incluir nessa rotina? A psicóloga dá algumas dicas.
Autocuidado
Por se tratar de um processo individual, é preciso que cada pessoa descubra interesses que melhorem a qualidade de vida e os insira na rotina, como estar mais em contato com a natureza ou na companhia de amigos e familiares.
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Sono
Quando não dormimos bem, a tendência é acordarmos cansados no dia seguinte. “O resultado pode ser a irritação e o estresse, que podem prejudicar os nossos vínculos. Além disso, com o sono não preservado, algumas produções de hormônios ficam em baixa, afetando nossa saúde.”
Práticas esportivas
A especialista explica que, durante a prática esportiva, conseguimos descarregar o estresse e a ansiedade do dia a dia. “São emoções normais que todo mundo tem. E, além do esporte ajudar bastante a amenizá-las, ele produz uma série de neurotransmissores ligados ao nosso bem-estar e prazer.”
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Tempo de tela
Reduzir o tempo que passamos usando dispositivos tecnológicos, como computador, tablet, celular, videogame e televisão é um fator muito importante para preservar a saúde mental. “Muitas vezes, ficamos muito tempo tentando conseguir os famosos likes, olhando um pouco a vida do outro. E a diminuição do tempo de tela se torna importante para evitar momentos de ansiedade e até mesmo irritação.”
Segundo a psicóloga, dependendo do problema enfrentado, nem sempre essas dicas são suficientes para preservar a saúde mental. “Há outras situações maiores acontecendo na nossa realidade. Se esse for o caso, procure um profissional da área da saúde mental. O psicólogo e o psiquiatra são dois profissionais indicados para ajudar. Essa busca não se trata de nenhum exagero, mas é, na verdade, um ato de amor-próprio e autocuidado”, recomenda.