26 de outubro, 2024

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James Webb revela sua versão dos Pilares da Criação, uma das mais famosas estruturas astronômicas

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O supertelescópio James Webb divulgou nesta quarta-feira (19) uma foto inédita dos Pilares da Criação, uma das mais famosas estruturas da astronomia.

A região fica no coração da Nebulosa da Águia, um aglomerado de poeira e gás a 6.500 anos-luz de distância da Terra. A formação cósmica ficou bastante famosa depois que o telescópio Hubble fez um registro da icônica nuvem espacial, em 1995.

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Os Pilares da Criação, em um novo registro do supertelescópio James Webb (Foto: NASA, ESA, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI)/Divulgação)

Segundo o comunicado conjunto divulgado pela Nasa e as agências espaciais da Europa e do Canadá (também responsáveis pelo Webb), o novo flagra dos Pilares da Criação mostra uma cena familiar, mas revela detalhes nunca antes vistos por quaisquer telescópios que chegaram a apontar suas lentes para a estrutura.

“O Telescópio Espacial James Webb capturou uma paisagem exuberante e altamente detalhada”, afirmou a agência espacial norte-americana.

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No registro da esquerda, a famosa foto dos Pilares da Criação feita pelo Hubble. Na direita, o registro do Webb. — Foto: Nasa/Divulgação
No registro da esquerda, a famosa foto dos Pilares da Criação feita pelo Hubble. Na direita, o registro do Webb (Foto: Nasa/Divulgação)

A nebulosa onde fica a estrutura, também conhecida como M16, foi descoberta em 1745 pelo astrônomo suíço Jean-Philippe Loys de Chéseaux, e funciona como um berçário estelar, ou seja, uma região de formação de estrelas (por isso o nome Pilares da Criação).

Na nova foto divulgada pelo Webb, é possível ver essas estrelas recém-formadas em tons cor-de-rosa e avermelhados. Segundo a Nasa, alguns desses jovens astros tem “apenas” centenas de milhares de anos.

A agência explica ainda que, embora os pilares pareçam formações rochosas e rígidas numa primeira vista, eles são, na verdade, bastante permeáveis, já que são feitos de gases interestelares e poeira.

A expectativa agora é que essa nova imagem em alta resolução e os dados coletados pelo supertelescópio ajudem os astrônomos a entender melhor os mistérios por trás do funcionamento dessas regiões empoeiradas.

Fonte: Yahoo!

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