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Os vereadores de Botucatu querem rever e melhorar a lei 4.127, de 2.000, que regulamenta a legislação referente à emissão de sons urbanos, especialmente os gerados em bares, lanchonetes, casas de espetáculos, carros de som, lojas, repúblicas estudantis e oficinas mecânicas, em Botucatu.A ideia surgiu durante audiência pública recentemente realizada no Legislativo, quando diversos setores da comunidade reclamaram da situação intolerável e a falta de fiscalização por parte das autoridades no Município.Algumas pessoas que participaram do encontro temático, no último dia 14 de agosto, disseram que falta fiscalização por parte da Prefeitura, especialmente em relação a bares, lanchonetes, boates e até carros de som.Em relação as repúblicas estudantis, há anos os moradores, especialmente do Jardim Paraíso e Vila Paulista, reclamam do barulho e a falta de apoio das autoridades para conter a algazarra provocada por bebidas.O vereador Ednei Carreira (PSB) sugeriu a alteração da legislação e obteve apoio do Presidente da Câmara, Izaias Colino, que nomeou, através da ‘Portaria 1.946’, os vereadores Cula, Sargento Laudo, Paulo Renato e Alessandra Lucchesi, para analisar a questão em uma Comissão Temporária de Assuntos Relevantes.A portaria do Presidente da Câmara foi assinada na última segunda-feira, 27, e a primeira reunião deverá ser convocada pelo vereador Carreira, que presidirá a Comissão Temporária. A reportagem tentou, sem sucesso, falar com o vereador para detalhamento de suas preocupações, mas o telefone não foi atendido em duas ligações.
Lei proíbe e prevê situações contrárias à emissão de barulho
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O parágrafo 2º da Lei considera vibrações prejudiciais quando ocasionarem ou puderem ocasionar danos à saúde, à segurança, ao sossego e ao bem estar público ou ao patrimônio público e/ou particular.
Quando o som for gerado ao vivo, de alto falante, rádios, orquestras, aparelhos de qualquer natureza para fins comerciais e diversões públicas, se estabelece o limite de até 55 decibéis. A noite não pode passar de 50 decibéis.
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Nos estabelecimentos comerciais não é permitido o uso de som na porta. Quando o estabelecimento comercial necessitar de som, o equipamento deverá ter as cornetas ou alto falantes voltados para dentro do imóvel e não para a rua.
A legislação prevê ainda regras de funcionamento de estabelecimentos comerciais por zona de desenvolvimento e até o barulho emitido em obras de construção civil.
A Prefeitura de Botucatu tem dois decibelímetros que são utilizados pela GCM e Secretaria de Desenvolvimento, que atuam em conjunto na emissão de alvarás de funcionamento de carros de som, boates, estabelecimentos comerciais, entre outros.
Jornal Leia Notícias por Haroldo Amaral