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As Forças de Defesa de Israel fizeram uma operação na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e libertaram dois reféns argentinos. A ação foi conduzida durante a madrugada de segunda-feira (12), pelo horário local — noite de domingo (11), no Brasil.
Segundo os militares, os reféns são dois homens de 60 e 70 anos de idade. Ambos foram sequestrados pelo Hamas no dia 7 de outubro de 2023, quando o grupo terrorista lançou um ataque contra Israel.
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“Ambos estão em boas condições médicas e foram transferidos para a realização de exames no hospital Sheba Tel Hashomer [em Israel]”, informaram as forças israelenses.
Em um comunicado, a Presidência da Argentina informou que os reféns libertados foram identificados como Fernando Simon Marman e Louis Har. O governo argentino também agradeceu a Israel pela operação.
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“Durante a sua visita ao Estado de Israel, o Presidente Javier Milei reiterou ao Presidente Isaac Herzog e ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu o pedido de libertação de cada um dos reféns argentinos e continua a manter firmemente a sua condenação do terrorismo do Hamas”, diz o comunicado.
Já as autoridades locais de Gaza acusaram Israel de atacar um campo de refugiados, deixando mortos, segundo a agência Reuters. As informações não puderam ser confirmadas de forma independente.
Testemunhas ouvidas pela Reuters afirmaram que aviões, tanques e navios fizeram parte da operação e atingiram duas mesquitas e residências.
Na sexta-feira (9), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou que o Exército preparasse um plano de retirada da população civil de Rafah.
A cidade, que fica na fronteira entre Gaza e o Egito, é considerada o último refúgio de cerca de 1,5 milhão de pessoas.
Netanyahu anunciou que pretende ocupar toda a cidade temporariamente e que, por isso, pediu o plano aos militares. Segundo o premiê israelense, Rafah é o último bastião do Hamas e, portanto, o último front de batalha.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu para que Netanyahu não atacasse Rafah sem um plano para a proteção de civis.
Fonte: G1