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Israel deve colocar em sua lista de “terroristas” dois grupos extremistas de ultra-direita acusados de violência contra palestinos e que gritaram “morte aos árabes”, afirmou nesta segunda-feira (30) o ministro da Defesa, Benny Gantz.
“Acredito que é a hora de examinar a possibilidade de definir grupos como ‘La Familia’ e ‘Lehava’ como terroristas, e sei que a questão foi levada às forças de segurança”, disse Gantz, durante uma reunião de seu partido.
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Dezenas de milhares de pessoas participaram no domingo na polêmica “marcha das bandeiras” em Jerusalém, uma procissão nacionalista onde os israelenses relembram a ocupação da parte oriental da cidade.
A manifestação reuniu 70.000 pessoas, segundo a polícia.
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Alguns membros do grupo “La Familia” entonaram frases como “Morte aos árabes”.
O dia lembrou a “reunificação” da cidade, cuja parte oriental foi ocupada por Israel em 1967 e anexada em 1980.
O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, ordenou que a polícia mostre “tolerância zero” com os extremistas judeus que planejaram as tensões, incluindo o “La Familia”.
O ministro das Relações Exteriores Yair Lapid descreveu os grupos como uma “vergonha” e que “não são dignos de levar a bandeira israelense”.
“La Familia” é um grupo de torcedores do time de futebol Beitar Jerusalém, famoso por seu racismo anti-árabe e a violência.
Fonte: Yahoo!