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Após registrar um recorde diário de novos casos de Covid-19, Israel começa a aplicar neste domingo (29) o reforço da vacina da Pfizer em todos os maiores de 12 anos – até então, apenas os cidadãos com mais de 40 anos podiam ser contemplados.
É necessário ter tomado a segunda dose do imunizante há pelo menos 5 meses.
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A medida vai contra a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de aguardar a vacinação avançar no mundo antes de iniciar a aplicação do reforço, para não prejudicar as nações mais pobres.
Segundo o órgão, o correto seria esperar até que pelo menos 10% dos moradores de cada país estivessem protegidos com duas doses.
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Atualmente, segundo o monitoramento do “Our World in Data”, Haiti, República Democrática do Congo, Sudão do Sul, Iêmen, Chade, Guiné-Bissau, Mali e Tanzânia, por exemplo, não chegam nem a 0,5% da população totalmente vacinada. Em Israel, o índice é de 62,2%.
Argumentos de Israel
O país adota os seguintes argumentos para ampliar a aplicação do reforço:
- uma terceira dose da vacina da Pfizer em pessoas com 60 anos ou mais oferece de cinco a seis vezes mais proteção contra casos graves e hospitalização por Covid-19, segundo estudo publicado pelo Ministério da Saúde israelense em agosto;
- em setembro, as escolas vão reabrir, e os moradores devem se reunir com mais frequência nos feriados religiosos.
Há também uma preocupação com o avanço no número de casos de Covid. No sábado, foram 12.113 infectados em 24 horas – o último recorde havia sido registrado em 27 de janeiro (11.934).
A situação chegou a melhorar após o ritmo avançado de vacinação – no começo de junho, Israel ficou dois dias seguidos sem registrar nenhuma nova contaminação.
A variante delta, no entanto, mudou o quadro e obrigou o governo a retomar protocolos de prevenção, como uso de máscaras e exigência de comprovantes de imunização para a entrada em locais fechados.
Fonte: Yahoo!