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Israel seguiu adiante, nesta quarta-feira, com planos para construir 3.000 casas para colonos judeus na Cisjordânia ocupada, desafiando a maior crítica até agora do governo do presidente dos EUA, Joe Biden, a esse tipo de projeto.
Um autoridade palestina de alto escalão afirmou que a decisão mostrava que o novo governo de Israel, liderado pelo político de extrema-direita Naftali Bennett, não era “menos extremo” do que a administração do líder veterano que ele substituiu, Benjamin Netanyahu.
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Uma autoridade israelense de defesa disse que um fórum de planejamento do gabinete de relações de Israel com os palestinos deu aprovação preliminar para o plano de construir 1.344 unidades de moradia e a liberação final para construir 1.800 casas.
Dependerá do ministro da Defesa, Benny Gantz, um centrista no governo politicamente diverso de Israel, aprovar a emissão de licenças de construção. Deve haver mais atrito com Washington pela frente.
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“Este governo está tentando equilibrar suas boas relações com o governo Biden e as várias restrições políticas”, disse uma autoridade sênior de Israel à Reuters.
Os Estados Unidos afirmaram nesta terça-feira que estavam “profundamente preocupados” com os planos de Israel para construir milhares de unidades de assentamento.
O governo Biden classificou essa medida como danosa às perspectivas da solução dos dois Estados para o conflito entre israelenses e palestinos, e disse que é fortemente contra a expansão dos assentamentos.
Fonte: Yahoo!