Irmã de jovem morta a pedradas em canavial após se negar a fazer teste de HIV desabafa nas redes sociais

A irmã da jovem de 26 anos que foi morta a pedradas em um canavial de Lins (SP) após se recusar a fazer um teste de HIV, na madrugada de segunda-feira (21), desabafou nas redes sociais.

O crime foi cometido por dois homens, de 24 e 27 anos, com quem a vítima, Larissa Machado, havia se relacionado sexualmente. Os agressores disseram ter ouvido boatos de que a jovem era portadora do vírus e, por isso, tentaram coagi-la a fazer o teste.

Irmã lamenta morte de jovem agredida em canavial após se negar a fazer teste de HIV — Foto: Reprodução/Facebook

Letícia Machado, irmã de Larissa, destacou na postagem que a jovem era mãe de dois filhos e tia dedicada.

“Que você encontre seu caminho e sua luz. Saiba que seus filhos receberão todo o amor do mundo, e você sabe disso, porque viveu esse amor!”, escreveu.

Letícia também disse que percebeu que Larissa estava triste nos últimos dias, provavelmente devido aos boatos de que ela era portadora do vírus.

“Nunca vou esquecer sua carinha triste quando fui te ver. Senti que você estava mal, mas errei ao não fazer nada, pois você não falaria sobre isso e não deixaria eu saber”, desabafou em suas redes sociais (leia o post na íntegra abaixo).

Entenda o caso

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos ouviram comentários de que Larissa tinha o vírus HIV e decidiram questioná-la sobre tal informação, solicitando que ela fizesse o exame.

Para isso, uma outra conhecida de Larissa, uma mulher de 39 anos, a levou até o canavial, onde os homens tentaram coagi-la a fazer o teste.

No meio da discussão, de acordo com a versão apresentada para a Polícia Civil, os dois homens “perderam a cabeça” quando a vítima se recusou a fazer o exame e a agrediram com uma pedrada no rosto.

Larissa foi encontrada sem vida em uma estrada de terra próxima ao canavial. O trio foi localizado após diligências da Polícia Civil.

Os três foram presos em flagrante por feminicídio e aguardam audiência de custódia na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Lins.

Fonte: G1