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O Irã prometeu, neste sábado (12), responder ao que chamou de um “ataque com mísseis” contra um de seus petroleiros no Mar Vermelho, na costa da Arábia Saudita.
O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Ali Shamjani, afirmou que foram esclarecidas algumas pistas sobre a autoria do ataque contra o navio Sabiti, ocorrido na sexta-feira (11).
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“A pirataria marítima e a maldade em zonas de aproveitamento marítimo internacionais (…) não ficarão sem resposta”, afirmou Shamjani, segundo a agência iraniana estatal Isna.
“Ao revisar os vídeos disponíveis e as evidências reunidas pelos serviços de Inteligência, foram expostas as primeiras pistas sobre a perigosa aventura de atacar um petroleiro iraniano no Mar Vermelho”, acrescentou.
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O casco do navio registrou duas explosões em separado na sexta-feira perto do porto saudita de Jiddah, de acordo com a National Iranian Tanker Company, proprietária da embarcação.
Nas fotografias exibidas, o convés do navio não parece danificado. No entanto, explosões causaram um vazamento de petróleo no Mar Vermelho.
A proprietário do petroleiro negou, porém, a informação de que o ataque tenha tido origem no território saudita. A Arábia Saudita não se pronunciou sobre o incidente.
Tensão no Golfo
A última vez que o Sabiti havia ligado seu mecanismo de localização havia sido em agosto, perto da cidade iraniana de Bandar Abbas. Os petroleiros do Irã frequentemente desligam seu identificador de localização, porque os Estados Unidos impuseram sanções econômicas ao petróleo do iraniano.
O incidente desta sexta-feira é o mais recente de uma longa série na região, incluindo os ataques a infraestruturas de petróleo na Arábia Saudita, apreensões de navios no Golfo e a destruição de um drone americano por Teerã.
Em setembro, a Arábia Saudita, os Estados Unidos, a Alemanha, o Reino Unido e a França acusaram o Irã de ser responsável pelos ataques aéreos a dois locais estratégicos na produção de petróleo da Arábia Saudita, o que fez subir brevemente os preços do petróleo em 20%.
Teerã negou qualquer envolvimento nos ataques reivindicados pelos rebeldes huthis do Iêmen, apoiados pelo Irã e combatidos por uma coalizão militar liderada por Riad.
Fonte: Yahoo!