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As autoridades do Irã executaram 55 pessoas nas primeiras semanas de 2023, assinalou, nesta sexta-feira (27), uma ONG de defesa dos direitos humanos, com o objetivo, segundo ela, de semear o “terror” no país, sacudido por manifestações.
A ONG Iran Human Rights (IHR), com sede na Noruega, indicou ter confirmado pelo menos 55 execuções nos primeiros 26 dias do ano.
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O Irã vivencia uma onda de protestos desde a morte e Mahsa Amini, uma curda de 22 anos, em setembro. Ela morreu após ter sido presa por, supostamente, infringir o código de vestimenta em vigor na República Islâmica.
Quatro pessoas morreram executadas por motivos relacionados com os protestos, enquanto a maioria das pessoas enforcadas (37 penas capitais) foi condenada por infrações relacionadas com drogas, segundo a mesma fonte.
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A ONG não detalhou o motivo pelo qual as outras 14 pessoas foram executadas.
Segundo a IHR, ao menos 107 pessoas poderiam ser executadas por causa das manifestações, ao terem sido condenadas à pena capital ou por terem sido acusadas de crimes que poderiam resultar na pena de morte.
“Todas as execuções [ordenadas] pela República Islâmica são políticas”, pois o objetivo principal das autoridades é semear “o terror na sociedade”, frisou a organização.
“Para deter a máquina de matar do Estado, nenhuma execução deveria ser tolerada, seja por razões políticas ou não”, assinalou o diretor de IHR, Mahmood Amiry-Moghaddam.
Fonte: Yahoo!