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Com a chegada do inverno cresce o número de casos de alergias causadas pelas fibras com que são fabricados os produtos têxteis, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo, vinculada à Secretaria da Justiça, e órgão delegado do Inmetro, apresenta dicas e orientações para a compra de produtos típicos desta época do ano.
Ao adquirir um produto têxtil confeccionado, o consumidor deve ficar atento se o fabricante está informando corretamente tudo o que determina a legislação em vigor e isto vale para blusas, blazers, ternos, vestidos, roupas de cama, cobertores e demais produtos têxteis.
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“Todo produto têxtil confeccionado deve trazer de forma clara, permanente e de fácil visualização para o consumidor, a marca da peça, o CNPJ do fabricante ou responsável pela confecção do produto, a composição, o país de origem, os cuidados para conservação e o tamanho, que podem estar em etiquetas costuradas ou impressas na própria peça”, explica a diretora de fiscalização da Conformidade de Produtos do Ipem-SP, Doralice Angela da Silva.
No caso de roupas de cama e cobertores, cada peça deve trazer as informações quanto a marca, CNPJ do fabricante ou responsável pela confecção do produto, país de origem, composição têxtil, cuidados para conservação deste produto e as dimensões de cada peça.
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Por meio da composição têxtil, o consumidor pode observar se existe alguma fibra ou filamento que ele possa ser alérgico e optar pela compra ou não deste produto.
No caso de produtos com forro, como ternos, blazers, vestidos e outros, o fabricante deve trazer também as informações referentes a composição têxtil do forro que fica diretamente em contato com a pele do consumidor.
Após a compra, Doralice orienta o consumidor a ficar atento às instruções de conservação, pois seguindo as orientações para lavar, secar e passar a peça, evita-se danos aos tecidos e aumenta-se a durabilidade do vestuário. Cada símbolo indica um cuidado de conservação na limpeza da peça.
No comércio, os fiscais do Ipem-SP realizam a fiscalização formal e técnica dos produtos têxteis, isto quer dizer que as informações ao consumidor, presentes no produto e na embalagem, são verificadas quanto à sua forma e existência e quando há dúvidas sobre a exatidão da composição, são coletadas peças para envio em laboratório pertencente à Rede Brasileira de Metrologia e Qualidade do Inmetro para ensaio e atestação do informado na etiqueta.
De janeiro a abril deste ano, o Ipem-SP durante ações na área têxtil fiscalizou 600 estabelecimentos, onde 24.833 produtos foram verificados e constatada alguma irregularidade em 9,9% destes. As irregularidades mais frequentes foram a ausência da identificação do fornecedor, informações em tamanho de letra inferior ao regulamentado, a falta de informações sobre conservação e composição têxtil com erros na designação das fibras ou sua porcentagem.
Informações mais detalhadas sobre a legislação em vigor ou a fiscalização têxtil do Ipem-SP, estão disponíveis na página do instituto na internet em https://www.ipem.sp.gov.br/index.php/areas-de-atuacao/fiscalizacao-e-verificacao/produtos-texteis/fiscalizacao.
Ipem-SP
O Ipem-SP é uma autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania do Governo do Estado de São Paulo e órgão delegado do Inmetro. Com uma equipe de fiscalização formada por especialistas e técnicos, realiza diariamente, em todo o Estado de São Paulo, operações de fiscalizações rotineiras em balanças, bombas de combustíveis, medidores de pressão arterial, taxímetros, radares, capacetes de motociclistas, brinquedos, cadeiras de carro para crianças, peças de roupa, cama, mesa e banho, botijões de gás, entre outros materiais. É seu papel também proteger o consumidor para que este leve para casa a quantidade exata de produto pela qual pagou. Quem desconfiar ou encontrar irregularidades pode recorrer ao serviço da Ouvidoria, pelo telefone 0800 013 05 22, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou enviar e-mail para ouvidoria@ipem.sp.gov.br
Fonte: Governo de SP