Anúncios
Nesta quarta-feira, o presidente da Fifa, Gianni Infantino concedeu entrevista coletiva na qual tratou de alguns assuntos importantes. Entre eles, a ampliação no número de seleções participantes na Copa do Mundo, passando de 32 para 48. De acordo com o mandatário, a chance de isso acontecer já no Catar em 2022 são poucas.
“Não mudei de opinião. Acho que aumentar para 48 o número de equipes na Copa do Mundo é algo bom para o futebol. Por isso fizemos para o Mundial de 2026. Se podemos fazê-lo já para 2022? É um desafio difícil. Quais são as chances? Certamente pequenas, mas que mal existe em falar sobre isso? Devemos tomar uma decisão em março”, explicou.
Anúncios
Além disso, Infantino também falou sobre acusações feitas pelo Football Leaks (uma série de documentos publicados por um grupo de jornalistas e veículos de comunicação) em relação a seu papel tanto na Fifa quanto na Uefa. Ele voltou a se defender, repetindo que não fez “nada de ilegal ou contrário” ao código de ética das entidades.
Segundo as informações, a Uefa e seus dois mandatários na época, Platini e Infantino, teriam “com conhecimento de causa ajudado os clubes PSG e Manchester City a esconder suas próprias irregularidades por motivos políticos”.
Anúncios
“O fato de se ter um filho de imigrantes italianos na presidência da Fifa parece não agradar a todo mundo. O regulamento do fair-play financeiro prevê a possibilidade de negociações e de acordos com os clubes. E quem está encarregado de negociar e conversar? A administração”, isto é, o próprio Infantino, que chamou as acusações de “inexatas”.
Estas revelações vem à tona oito meses antes da eleição para presidente da Fifa, quando Infantino tentará a reeleição. Ele se disse confiante, mas não obcecado. “Eu estou muito satisfeito com o que conseguimos fazer. Eu quero ser reeleito se as pessoas acharem que fiz um bom trabalho, não porque eu fechei acordos com esse ou com aquele”, concluiu.
Fonte: Yahoo!