13 de janeiro, 2025

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Indústria botucatuense fica estável na geração de empregos em março

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Um dos setores que mais agregam mão de obra na região é a indústria. E, mesmo com os índices oficiais do Governo apontando recuperação da economia, a geração de emprego no setor continua em níveis baixos. É o que aponta os dados de março da pesquisa mensal do Nível de Emprego da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

O levantamento, divulgado ontem, 16, mostra que a região de Botucatu – que agrega 28 municípios do Ciesp – é a última colocada na variação positiva de empregos (0,01%). O percentual é superior ao comparado com o mesmo período do ano anterior, quando ocorreu retração de 9,31%. A região, inclusive, foi a que mais desempregou no setor industrial em todo o Estado de São Paulo em 2017, segundo os dados da própria Fiesp/Ciesp.

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No ano, a indústria na regional apresentou índice positivo de 0,81%, ou seja, a criação de 200 vagas de trabalho. O nível de emprego industrial no mês foi influenciado pelas variações positivas de Veículos Automotores e Autopeças (2,35%) e Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (6,15%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do indicador total da região. O resultado só não foi melhor devido às variações negativas dos setores de Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (-1,98%) e Produtos Alimentícios (-0,52%).

A regional de Botucatu do Ciesp agrega 28 municípios, cujo parque industrial é diversificado e atende às características de suas sedes. Entre as localidades pertencentes à divisão administrativa da entidade estão Avaré, Lençóis Paulista, São Manuel, Pardinho, Bofete, Conchas, Anhembi, Pratânia, Santa Cruz do Rio Pardo, Itatinga, entre outras.

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Em números absolutos, a indústria paulista criou mais de 10 mil postos de trabalho, sendo o melhor trimestre desde 2013. No ano, houve acréscimo de 23.000 postos. José Ricardo Roriz Coelho, segundo vice-presidente da Fiesp e diretor titular do Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia, destaca que a recuperação da economia está em trajetória de crescimento, ainda que o ritmo esteja aquém do desejado.

“Continuamos com a recuperação do emprego. Ela é lenta, com um crescimento não tão forte como gostaríamos, por alguns problemas de rota. Agora, nossa preocupação é que esse crescimento passe a ter ritmo mais acelerado”, para compensar a queda habitual do segundo semestre de cada ano. “Se reformas como a da Previdência tivessem sido feitas, acredito que a situação seria bem melhor”, afirma Roriz.

A região que mais gerou emprego na área foi a de Sertãozinho, que teve 4,75% de crescimento no número de postos de trabalho. Na região de Bauru o crescimento foi de 1,96% e na de Presidente Prudente de 1,63%.

 

Fonte: Flávio Fogueral / Jornal Leia Notícias

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