11 de janeiro, 2025

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Índice larvário do Aedes aegypti calculado em março coloca Piracicaba em situação de alerta

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O índice de densidade larvária medido em março indicou que Piracicaba está em situação de alerta para o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados 136 casos de dengue desde janeiro deste ano.

A densidade larvária é calculada com base no Índice de Breteau e medida quatro vezes por ano, segundo o coordenador do Programa Municipal de Combate ao Aedes (PMCA), Sebastião Amaral Campos, o Tom.

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Em janeiro, na medição apontou resultado de 0,9, sinal de que não havia risco. Já em março, subiu para 3, o que significa situação de alerta. O índice considera o número de imóveis visitados pelos fiscais e, destes, quantos tiveram a presença de larvas do mosquito.

Para alcançar o valor, o número de imóveis com larvas é multiplicado por 100 e o resultado dividido pelo total de casas visitadas.

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Segundo Tom, resultado entre 0 e 1 demonstra normalidade. De 1 a 3,9 é situação de alerta, enquanto de 3,9 a 5 é de risco e, a partir de 5, indica epidemia.

O coordenador ressalta a importância do combate ao mosquito dentro das residências. Segundo ele, a secretaria faz arrastões aos sábados para remover móveis inservíveis das casas dos moradores. Neste sábado (6), os agentes da prefeitura estarão no Vila Cristina.

A mesma medição da densidade larvária colocou Limeira (SP) em alerta desde fevereiro. No município vizinho, a prefeitura optou por decretar estado de alerta. Limeira confirmou 110 casos até 1º de abril.

Casos de dengue

O histórico de Piracicaba, segundo Tom, é de crescimento no número de casos de janeiro até o final de abril. Depois disso, há a tendência de que as confirmações desacelerem.

“Abril é um mês que dá mais casos. Vai ter ainda uma subida, mas até o final de abril, começo de maio, começa a cair”, espera.

No ano passado inteiro, a cidade teve 13 casos confirmados da doença, o que representa 9,5% do registrado apenas até o balanço de janeiro até 28 de março deste ano.

Para o coordenador do programa, as chuvas do verão de 2019 explicam o crescimento. “Choveu muito mais do que o ano passado. Janeiro, fevereiro e março [de 2019], agora que deu uma parada de duas semanas. A chuva e esse calor intenso provocam a reprodução dos pernilongos”.

Além disso, o carnaval, período em que as pessoas viajam e interagem, facilita a contaminação, explica.

Do total de casos, o coordenador afirma que cerca de 10 são do sorotipo 2 da doença, que tende a causar sintomas mais agressivos em alguns pacientes.

Segundo ele, isso ocorre porque pessoas que tiveram o tipo 1 da doença no passado não estão imunes ao tipo 2 e podem ser novamente contaminadas.

Fonte: G1

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