22 de julho, 2025

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Incentive o movimento! Se exercitar na infância ajuda até no desempenho escolar

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Você era daquelas CRIANÇAS que adoravam a EDUCAÇÃO FÍSICA ou das que preferiam ficar de fora dessa, já que as HABILIDADES ESPORTIVAS não eram o seu forte? Colocar o CORPO EM MOVIMENTO, suar e gastar energia são ESSENCIAIS para o ser humano, em qualquer fase da vida. “A ATIVIDADE FÍSICA deve ser INTRODUZIDA DESDE CEDO na rotina das crianças, por ter inúmeros BENEFÍCIOS: tanto sociais quanto em relação à saúde e ao aspecto emocional”, coloca a pediatra funcional e endocrinologista infantil Natália Almeida Prado de Oliveira Silva.

IMPORTÂNCIA

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Artes marciais ensinam os pequenos a lidarem melhor com suas próprias frustrações FOTO: thinkstock

MARINA HADDAD, atleta da Probiótica e personal trainer da Needs Academia, considera que quaisquer práticas para a meninada, no início, TÊM QUE SER BEM LÚDICAS, com uma linguagem que corresponda à faixa etária em questão. “Aos três anos, por exemplo, a criançaNÃO tem tanta PERCEPÇÃO do MUNDO ao seu redor”, então, lançar mão de histórias e entrar no CAMPO DA FANTASIA são atitudes muito bem-vindas para esse propósito.

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Uma pessoa que teve pouco ou nenhum acesso aos incentivos corporais quando mais nova, se torna um ANALFABETO CORPORAL quando adulta. Ou seja, ela é mais “dura” e, muito possivelmente, o campo da COORDENAÇÃO MOTORA é um pouco FALHO. Para destacar o quanto é importante colocar o filhão para mexer o corpo desde cedo, veja abaixo osGANHOS que isso pode proporcionar:

NO CORPO: ritmo, equilíbrio e consciência corporal, condicionamento cardiorrespiratório, lateralidade, noção de espaço;

NO EMOCIONAL: segurança, confiança, autoestima, fortalecimento de caráter, força de vontade, disposição para enfrentar as dificuldades, perseverança;

NO PSICOLÓGICO: trabalhar novas capacidades, realizar novos movimentos, experimentar o desconhecido, respeitar o próximo e a vez no jogo, colaboração com os colegas e professores, assimilação da rotina (aquela dentro da aula também), administração do tempo e capacidade de dividir (com os colegas de time, no caso de esportes em conjunto).

IDADE PARA COMEÇAR

A natação é o mais indicado para bebês a partir dos seis meses de idade FOTO: thinkstock

Segundo a Dra. Natalia, não há necessidade de se introduzir nenhum tipo de exercício quando a criança ainda é muito pequena. Estimular algumas posições no momento de deitá-la – por exemplo, colocá-la de bruços com os bracinhos para cima – ou mesmo, fazer uma massagem (a shantala) no corpinho dela podem ser ideias interessantes, que promovem o ganho de força nos membros e a boa circulação do sangue. De qualquer maneira, é sempre indicado CONSULTAR UM ESPECIALISTA, a fim de checar o que se adequa melhor a cada fase.

“Normalmente, o que eu recomendo é a NATAÇÃO A PARTIR DOS SEIS MESES de idade: o bebê se diverte muito e a família também”, ela conta. “Costumo pedir para aguardar até esse período porque já existe uma MAIOR MATURIDADE do SISTEMA IMUNOLÓGICO para estar em contato com uma grande quantidade de crianças”.

Quando começam os PRIMEIROS PASSOS, a partir dos nove meses, a doutora aconselhaBRINCADEIRAS DENTRO DE CASA para incentivar a LOCOMOÇÃO; depois dos dois ou TRÊS ANOS, é possível iniciar a prática de ATIVIDADES MAIS CENTRADAS, como aulas de balé ou artes marciais. Inclusive, com relação a estas últimas, a pediatra ressalta: “JUDÔ, CARATÊ, entre outras, além de terem a questão da consciência corporal, a filosofia oriental do AUTOCONHECIMENTO e do equilíbrio, ensinam a LIDAR BEM com as FRUSTRAÇÕES”.

Por volta dos SEIS ANOS em diante pode ocorrer a inclusão de ESPORTES – REGRADOS, com horários certos na semana, para estabelecer, assim, um COMPROMISSO com a SAÚDE. A personal trainer ainda acrescenta os treinamentos funcionais depois dos 12 anos, aqueles que atuam com o peso do próprio corpo. Sempre bem orientados e com o acompanhamento de um profissional.

FIQUE DE OLHO

“O EXCESSO sempre pode ATRAPALHAR”, a Dra. Natália alerta. “E vai AFETAR, normalmente, o CRESCIMENTO da criança”. Não devem ser feitas malhações com carga, peso ou qualquer tipo de musculação até que o desenvolvimento tenha se dado por completo – e isso ocorre na adolescência, em torno dos 16 anos. “Competir é saudável até certo ponto; quando alcança níveis olímpicos, pode ser prejudicial. Tem que pesar os prós e contras”. BOM SENSO também vale nesse aspecto.

MUITO OU POUCO? 

Minimamente, TRÊS VEZES por semana de ATIVIDADES VARIADAS para crianças maiores (em idade escolar) supririam essa necessidade do corpo. Para a pediatra, se for possível dedicar em torno de 30 A 40 MINUTOS quatro vezes na semana, melhor ainda.

É GOSTO OU OBRIGAÇÃO?

Marina Haddad sugere APRESENTAR DIFERENTES OPÇÕES para os filhos e conversar sobre o que eles mais gostam, ou têm interesse de fazer. Nunca insista ou espelhe nos pequenos as próprias vontades frustradas. “O fato de você forçar faz com que a criança crie uma RELAÇÃO RUIM com o exercício”, ratifica a pediatra.

HORA DE DESCANSAR

“A CRIANÇAS são com um papel em branco. Tudo o que você proporcionar de estimulo será assimilado”, a personal frisa. Contudo, Marina analisa que o ÓCIO também é RELEVANTE para os pequenos, e uma forma de ATIVAR as próprias CAPACIDADES deles. “A criança não está numa corrida desenfreada pela vida”

Atividades ao ar livre são as mais recomendadas FOTO: thinkstock

AO AR LIVRE

“A gente sabe que a população está extremamente DEFICITÁRIA de VITAMINA D por ficar muito em casa”, a Dra. Natália alerta. A substância é essencial para os ossos e consegue ser sintetizada pelo sol (nos horários adequados). IR AO PARQUE, BRINCAR NA RUA como antigamente, chamar os coleguinhas e fazer algum esporte em conjunto são preferíveis nesse aspecto.

ENSINE NA PRÁTICA

Os pimpolhos APRENDEM PELO EXEMPLO. Fato. “Se a MÃE é SEDENTÁRIA, a criança vai achar que isso é o certo”, a pediatra funcional avisa. Caso a conscientização a respeito dessa prioridade não tenha existido na vida dos pais até o nascimento dos filhos, eis uma boa hora para mudar esse cenário. “É sempre possível CORRIGIR MAUS HÁBITOS”, ela reitera.

EQUILIBRE A VIDA NA WEB

“Se desde cedo você começar a incitar o exercício físico, a criança não vai pegar gosto pelo tablet, computador. Depois que ela tem o CONVÍVIO SOCIAL REAL, não vai priorizar o virtual”, Dra. Natália informa. “Eu tenho DIVERSOS PACIENTES JÁ OBESOS”, ela continua, e menciona que a circunstância ocorre muito em função do VÍCIO EM GADGETS e eletrônicos.

Fonte: Daquidali

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