15 de novembro, 2024

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Incêndios florestais: 115 mortos no Havaí; 27 mil evacuados no Canadá; 14 mil hectares em cinzas na Espanha e pelo menos 18 novos corpos encontrados na Grécia

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Incêndios florestais continuam a arder em diferentes regiões do hemisfério norte conforme avançam o verão e as ondas de calor. Grécia, Espanha, Estados Unidos (no Havaí) e Canadá são países que vivem emergências com o fogo atualmente, gerando uma onda de desaparecidos, evacuações, feridos e, em alguns casos, mortos.

Veja como está a situação em cada um desses países:

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Grécia

Na Grécia, onde incêndios já afetaram diferentes regiões do país desde o início de julho, pelo menos 18 corpos foram encontrados no parque nacional de Dadia, noroeste grego, próximo à fronteira com a Turquia. Autoridades locais dizem que o total pode chegar a 26 mortos, e se suspeita que sejam refugiados que tenham entrado pela divisa turca.

Isso porque não houve relatos de pessoas desaparecidas em cidades e vilarejos próximos, e a região é tradicionalmente, como informa a Al Jazeera, conhecida por ser uma região de entrada de solicitantes de refúgio.

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Calor, tempo seco e ventos fortes, combinados, causaram dezenas de incêndios florestais em toda a Grécia, com o mais grave entrando já no quarto dia. “É uma situação semelhante à de julho”, disse um porta-voz dos bombeiros, referindo-se a incêndios em vários pontos do país que deixaram cinco mortos no último mês.

A Comissão Europeia mobilizou na segunda-feira (21) 56 bombeiros, 10 veículos de apoio e duas aeronaves, de acordo com um comunicado do órgão europeu. Além disso, uma equipe de bombeiros pré-deslocada por França já se encontra na Grécia, informa o Expresso 50.

Incêndio na ilha de Maui, no Havaí, Estados Unidos (Foto: County of Maui / Divulgação)

Espanha

Na ilha espanhola de Tenerife, as chamas já afetaram 14.624 hectares em um perímetro de 88 quilômetros em 12 municípios diferentes, segundo o El País. Mais de 12 mil pessoas já foram evacuadas por causa do fogo, em um incêndio que, segundo o presidente das Ilhas Canárias, Fernando Clavijo, foi iniciado deliberadamente.

Autoridades dizem que as condições para combater o incêndio melhoraram nos últimos dias. Ontem, o fogo diminuiu na zona de Malabrigo, no município de Güímar (leste da ilha), onde se concentra o trabalho dos combatentes ao fogo. Há uma “luz ao fundo do túnel”, disse o ministro da Política Territorial, Coesão Territorial e Águas do Governo das Canárias, Manoel Miranda.

Canadá

Já no Canadá, um total de cerca de 27 mil pessoas na Colúmbia Britânica receberam ordens de evacuação, com mais 35 mil sob alerta para estarem prontas para evacuar em curto prazo, afirma a Associated Press. No entanto, com a perspectiva de um clima melhor nos próximos dias, as autoridades se mostram ligeiramente otimistas.

Nos Territórios do Noroeste, um fim de semana de temperaturas mais amenas, ventos favoráveis ​​e alguma chuva permitiu que as equipes de bombeiros fora da capital da província, Yellowknife, concentrassem seus esforços para conter o incêndio, depois de passarem dias apenas impedindo-o de avançar sobre a cidade.

Esses são apenas dois dos 386 incêndios florestais que as autoridades dizem que estão atualmente ocorrendo no Canadá, que registrou um número recorde de incêndios florestais este ano. Mas, ao menos no sul da Colúmbia Britânica, que fica ao norte da fronteira noroeste dos Estados Unidos, a situação começava a melhorar.

“Devo dizer que realmente estou começando a sentir que estamos virando o jogo neste incêndio, e uma medida importante disso é o fim de algumas ordens de evacuação”, disse o chefe dos bombeiros de West Kelowna, Jason Brolund. “Sinto que também podemos estar mudando um pouco a situação em relação ao clima.”

Estados Unidos

No Havaí, cuja ilha de Maui foi devastada por incêndios há pelo menos 10 dias, a lista oficial de desaparecidos conta com mais de mil nomes, de acordo com as autoridades locais. Até hoje, 115 mortes haviam sido confirmadas no incêndio que se tornou o mais mortal dos EUA nos últimos 100 anos.

O chefe da polícia de Maui, John Pelletier, disse que a devastação na ilha foi tão grande que as autoridades não garantem que poderão encontrar os restos mortais de todas as vítimas que morreram. As autoridades também pediram para que os moradores enviassem amostras de DNA para ajudar a identificar os corpos das vítimas que foram localizados entre as cinzas.

Fonte: Um Só Planeta

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