28 de novembro, 2024

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Impetigo: conheça a doença que pode ser transmitida no pula-pula

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É comum os pais se preocuparem com quedas e traumas que podem acontecer quando as crianças estão em um pula-pula. Mas pode haver outro perigo envolvido na brincadeira: as doenças de pele. Quem fez o alerta foi uma mãe americana que se surpreendeu com a infecção do filho. O caso se passou no estado de Massachusetts (EUA).

O filho de Brenda Sanderson se divertiu muito em um brinquedo inflável durante uma festa. Porém, poucos dias depois, a criança começou a apresentar feridas e bolhas que não paravam de se multiplicar em toda a pele. As marcas ficaram doloridas e foi então que a mulher se convenceu de que havia algo errado.

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Conforme reportou a Fox News, a criança foi levada ao médico, que começou a investigar o caso. Quando Brenda mencionou que o menino havia brincado em um pula-pula, o pediatra enfim compreendeu o que provavelmente se passou. O garoto foi diagnosticado com uma infecção de uma bactéria do tipo estafilococo, que causa uma doença conhecida como impetigo. Ele provavelmente entrou em contato com o micro-organismo enquanto pulava no brinquedo e então se contaminou.

“Qualquer bactéria pode se desenvolver em superfícies que não sejam devidamente higienizadas. Se a criança tem algum corte na pele e entra em contato com a bactéria, a infecção pode acontecer mais facilmente”, explica Vânia Oliveira de Carvalho, presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de pediatria (SBP).A especialista também alerta que a contaminação pode acontecer não só no pula-pula, mas no contato com qualquer objeto que não seja limpo, como um balanço ou brinquedos de parques aquáticos, por exemplo.

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Sobre  a doença

“O impetigo é bastante frequente nos meses de verão, porque as crianças ficam mais tempo sem roupas e o calor facilita a proliferação da bactéria. As crianças com doenças de pele, como dermatite atópica, apresentam mais incidência”, esclarece a médica Vânia.Os principais sintomas da doença são manchas avermelhadas, descamação e lesões na pele. Pode haver formação de crostas ou bolhas que vazam. Uma vez feito o diagnóstico, o médico costuma orientar os pais a limpar bem a pele, aplicando pomada com antibiótico ou administrando antibiótico por via oral.

Sem neura

Apesar de as bactérias poderem estar em qualquer superfície, é claro que você não deve criar o seu filho em uma redoma – afinal, o contato com a sujeira traz o benefício de fortalecer o sistema imunológico da criança.Mas alguns cuidados podem minimizar os riscos de contaminação. O primeiro deles é não permitir que a criança brinque em um brinquedo – como o pula-pula – que esteja visivelmente sujo, sem a mínima higienização.Outra dica importante é sempre colocar a criança no banho após um dia de brincadeira. Ou seja, não deixe, por exemplo, a criança ir dormir sem limpar o corpo. Isso parece óbvio (especialmente em um país quente e tropical como o Brasil, onde os banhos diários são indispensáveis!), mas não custa reforçar. Lavar a pele do seu filho com o sabonete adequado para a idade dele é uma boa forma evitar esse tipo de infecção. E, por falar em banho, a pediatra reforça: os sabonetes bactericidas não devem ser usados no banho infantil, porque eles acabam matando as boas bactérias que vivem na pele.

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