30 de abril, 2025

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Imóvel clandestino com idosos em condições precárias é descoberto pela Polícia Civil em Botucatu

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Ação da Polícia Civil, com apoio da Vigilância Sanitária, identificou local sem alvará onde idosos viviam sem cuidados adequados no bairro Monte Mor


Na manhã desta quarta-feira (30), a Polícia Civil de Botucatu, com apoio da Vigilância Sanitária e da Unidade de Saúde da Família, realizou uma operação em um imóvel clandestino no bairro Monte Mor, onde foram encontrados idosos vivendo em condições insalubres. A denúncia anônima que motivou a ação apontava a ocorrência de maus tratos, o que foi confirmado pelas equipes no local.

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O mandado de busca domiciliar foi expedido pelo Juízo da 3ª RAJ de Bauru, após denúncia recebida pelo 1º Distrito Policial de Botucatu. A informação indicava que o imóvel operava como abrigo irregular para idosos, sem registro oficial ou profissionais habilitados para o cuidado dos residentes.

No local, os policiais e profissionais da saúde constataram indícios claros de negligência. Um dos idosos, um homem de 76 anos, portador de colostomia, estava com o equipamento em estado alarmante: sujo, preso com um pregador de roupas e abarrotado de fezes. Além disso, outros moradores apresentavam pressão arterial alterada e quadros de diabetes descompensada, sendo imediatamente atendidos pela equipe médica.

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O imóvel, segundo os agentes da Vigilância Sanitária, não possuía alvará de funcionamento, caracterizando operação totalmente irregular. Familiares dos idosos foram acionados para providenciar o acolhimento dos residentes. Em casos em que não houve retorno das famílias, a Secretaria de Assistência Social foi acionada para garantir o suporte necessário.

Durante a ação, uma vizinha do imóvel prestou depoimento e relatou já ter presenciado episódios de agressões contra os idosos, embora não possua mais os registros gravados por suas câmeras de segurança.

O responsável pelo local foi conduzido à Delegacia e negou a prática de maus tratos. A autoridade policial solicitou perícia no imóvel e exame de corpo de delito indireto na vítima em situação mais grave. O caso foi formalizado por meio do Boletim de Ocorrência com a abertura de inquérito para aprofundar as investigações e ouvir outras testemunhas.

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