11 de novembro, 2025

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Imagens mostram ‘contorcionismo’ de ponte sob ventos de 200 km/h durante passagem do supertufão nas Filipinas; vídeo

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A passagem do supertufão Fung-wong pelas Filipinas deixou cenas chocantes no fim deste domingo (9), entre elas o momento em que uma ponte suspensa de 50 metros, em Camaligan, se arqueou e balançou sob rajadas que alcançaram 200 km/h. Imagens registradas por moradores mostram a estrutura se contorcendo como se fosse feita de papel, enquanto o vento avançava sobre a cidade.

A tempestade, uma das mais intensas a atingir o país este ano, provocou chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos de terra desde Bicol até Ilocos. As autoridades confirmaram ao menos oito mortes, entre elas três crianças soterradas em Nueva Vizcaya e uma idosa levada pela correnteza na Província da Montanha. Outros moradores morreram afogados ou atingidos pelo colapso de suas casas, destruídas pela força dos ventos.

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Mais de 1,4 milhão de pessoas tiveram de deixar suas residências, buscando abrigo em centros de evacuação ou na casa de parentes. Na segunda-feira, cerca de 318 mil permaneciam em espaços de emergência, enquanto equipes tentavam acessar comunidades isoladas nas regiões montanhosas. A tempestade derrubou muros, arrancou árvores e provocou amplos apagões, deixando províncias inteiras no escuro e interrompendo pelo menos 14 linhas de transmissão.

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O impacto também atingiu aeroportos e portos: milhares de casas foram destruídas, diversos terminais fecharam temporariamente e a guarda costeira proibiu a navegação marítima. Ao menos 325 voos domésticos e 61 internacionais foram cancelados, deixando 6.600 viajantes e trabalhadores de carga retidos.

O responsável pela resposta a desastres, Bernardo Rafaelito Alejandro IV, afirmou que, embora Fung-wong já tivesse deixado o território filipino, “suas chuvas ainda representam um perigo em certas áreas do norte de Luzon, incluindo a região metropolitana de Manila”. Ele reforçou que o trabalho de socorro seguia em ritmo acelerado diante do cenário de destruição.

Com 1.800 quilômetros de largura, o tufão atingiu a província de Aurora com ventos sustentados de 185 km/h e rajadas de até 230 km/h, perdendo força apenas ao cruzar as planícies do norte do país. No início da segunda-feira, já avançava pelo Mar da China Meridional em direção ao sul de Taiwan, após deixar extensas áreas de Luzon submersas e grandes danos em Bicol.

A tragédia ocorreu enquanto o país ainda se recuperava dos impactos do tufão Kalmaegi, que matou pelo menos 224 pessoas no início da semana e deixou mais de 100 desaparecidas. Diante da sucessão de desastres, o presidente Ferdinand Marcos Jr. decretou estado de emergência, alertando que os recursos estavam no limite. Em várias aldeias transformadas em pântanos, equipes de resgate utilizavam pequenos barcos para retirar famílias ilhadas — e até animais — das áreas mais atingidas. Em Catbalogan, o socorrista Juniel Tagarino relatou que uma moradora morreu ao tentar recuperar pertences pouco antes de sua casa desabar. “O vento estava muito forte e a chuva era torrencial”, disse.

Fonte: G1

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