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O Ibovespa disparou nesta quarta-feira (17) e superou pela primeira vez a marca de 145 mil pontos. O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 1,06%, aos 145.594 pontos — acima dos 144.062 registrados na véspera.
Já o dólar, que tocou a mínima de R$ 5,27 durante o dia, encerrou em alta de 0,06%, cotado a R$ 5,3012. Ainda assim, seguiu no menor valor desde 6 de junho do ano passado, quando encerrou em R$ 5,2498.
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O mercado financeiro se concentrou hoje nas decisões sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil. A expectativa de corte na taxa americana e de manutenção na brasileira já vinha derrubando o dólar e impulsionando a bolsa nos últimos dias, mesmo antes dos anúncios oficiais desta Superquarta.
Nos EUA, o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, reduziu as taxas de juros do país em 0,25 ponto percentual (p.p.), para a faixa de 4% a 4,25% ao ano. Esse foi o primeiro corte de juros no país em nove meses. A última redução havia ocorrido em 18 de dezembro.
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Após a decisão, os investidores acompanharam o discurso do presidente da instituição, Jerome Powell. Ele disse que os dados fracos de emprego e os riscos inflacionários formam uma “situação desafiadora” para o Fed.
Além do corte nos juros, o BC americano divulgou novas projeções, mostrando que a maioria de seus líderes prevê pelo menos dois cortes nas taxas ainda neste ano. A autoridade monetária terá mais duas reuniões em 2025: no fim de outubro e na primeira quinzena de dezembro.
No Brasil, a expectativa é de que a taxa básica de juros (Selic) seja mantida em 15% ao ano. É justamente esse diferencial em relação aos juros americanos que torna o país mais atraente para investidores, beneficiando o real e as ações de empresas brasileiras listadas na bolsa.
Também por aqui, a FGV divulgou o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) de setembro, que teve alta de 0,21%, após um avanço de 0,16% no mês anterior. O resultado ficou abaixo do esperado pelos economistas, que projetavam um aumento de 0,34%.
O IGP-10 é um indicador que mede a variação dos preços de diferentes produtos e serviços no Brasil. Ele acompanha a inflação desde as matérias-primas agrícolas e industriais usadas na produção até os bens e serviços finais consumidos pela população.
Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.
Dólar
- Acumulado da semana: -0,98%;
- Acumulado do mês: -2,23%;
- Acumulado do ano: -14,22%.
Ibovespa
- Acumulado da semana: +2,33%;
- Acumulado do mês: +2,95%;
- Acumulado do ano: +21,04%.
Fonte: Valor