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Uma nova análise de um sítio arqueológico nas altas montanhas do Tibete sugere que os primeiros moradores da região podem ter acampado no local cerca de 4 mil anos antes do se pensava. Novos estudos sugerem que ele foi habitado entre 7.400 mil e 12 mil anos.
Os primeiros seres humanos que se aventuraram a chegar ao planalto tibetano enfrentaram temperaturas congelantes e pouco oxigênio. O Tibete está localizado em uma região a 4,5 mil metros acima do nível do mar, o ponto mais elevado do planeta, por isso recebeu o apelido de “teto do mundo”. O país abriga o monte Everest, com 8.850 metros de altura.
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Análises anteriores estimaram que as primeiras pessoas que habitaram o local chegaram entre 3.600 anos e 5.200 anos, quando já existia agricultura.
O estudo pode ajudar a entender a partir de quando a população do Tibete começou a se adaptar fisicamente para viver com baixos níveis de oxigênio sem problemas.
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A grandes alturas
Ao deixar a África, os humanos efetivamente se espalharam pela maior parte da Terra, mas o momento de sua chegada nas mais altas escalas do Himalaia ainda não foi totalmente esclarecido.
O local, descoberto em 1998, apresenta marcas de mãos humanas e pegadas ao longo da superfície de um travertino (rocha calcária) fóssil.
Na tentativa de chegar a uma data mais aproximada da época em que a aldeia foi habitada, os cientistas usaram três técnicas diferentes, examinando as plantas microscópicas no local, cristais e analisando a concentração de elementos químicos do ambiente.
De acordo com a pesquisa, divulgada pela revista Science, o novo intervalo estimado para assentamento em Chusang, entre 7.400 e 12. 6700 mil anos, está mais de acordo com os resultados de alguns estudos genéticos.
Além disso, eles destacam que as viagens a esse acampamento deveriam ser ainda mais difíceis, levavam muitos dias e por conta do clima, o caminho poderia ficar intransitável a maior parte do ano. Isso corrobora a ideia de que se trata de um local ocupado permanentemente.
Fonte: Yahoo!