26 abril, 2024

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Hubei tem mais 116 mortes e 4,8 mil novos casos confirmados de coronavírus

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A provincia de Hubei, epicentro do surto de coronavírus na China, registrou 116 novas mortes e 4.823 novos casos confirmados da doença – agora, apenas na região, são 51.986 registros. Mais de 36 mil casos estão em tratamento no hospital e outros 77,6 mil estão em observação.

Mais cedo, a China divulgou que o número de casos confirmados de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, havia subido para 59,8 mil – número que já aumentou devido a esta recente atualização de Hubei. No levantamento anterior, da quarta-feira (12), eram 44,7 mil – alta de 33,87%.

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O crescimento no número de registros está ligado à mudança na metodologia: os relatos apontam que na nova metodologia a análise dos médicos em consultório está contando com apoio de exames de imagem (como radiografia e tomografia), cujos resultados ficam prontos mais rapidamente. Antes, era necessário esperar o resultado de um exame de RNA (ácido ribonucleico) para comprovar a infecção por Covid-19 (leia mais abaixo).

Com a alteração, Hubei, província epicentro do surto, registrou entre a terça-feira (11) e a quarta-feira (12) 242 novas mortes. Foram 14.840 casos em um único dia, sendo que 13.332 foram diagnosticados de forma clínica.

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A mudança ocorre em meio à decisão do governo chinês de trocar autoridades devido a falhas na resposta ao surto e também em meio à falta de kits de detecção do Covid-19.

O que mudou na metodologia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que está acompanhando as atualizações recentes da China sobre os protocolos de definição e contagem de casos de Covid-19 e que esperam respostas do país asiático.

“Nós percebemos que a nova definição dos casos amplia a rede”, disse a agência da ONU em um comunicado. “Ela inclui não só os casos confirmados em laboratório, mas também os avaliados clinicamente a partir de sintomas e exposição.” (leia a resposta completa da OMS ao fim do texto).

De acordo com a agência Reuters, anteriormente Hubei havia permitido que as infecções fossem confirmadas somente por exames de RNA, que podem levar dias para serem processados. O RNA, ou ácido ribonucléico, carrega informações genéticas que permitem a identificação de vírus.

O jornal “Le Monde” afirma que não há testes de ácido ribonucleico em quantidade suficiente em Hubei, província epicentro do surto. A publicação também cita que médicos chineses estavam colocando em dúvida os resultados.

Neil Ferguson, professor de epidemiologia no Imperial College London, estima ao “Le Monde” que apenas 10% dos casos são detectados. Para que um teste dessa natureza seja válido, um endoscópio deve ser inserido nos pulmões.

Neste cenário, Hubei começou a usar tomografia computadorizada, que é mais rápida e revela infecções pulmonares, para confirmar e isolar os casos mais rapidamente, segundo a comissão de saúde da região.

O novo procedimento de diagnóstico pode explicar o salto no número de mortes, disse Raina McIntyre, chefe de pesquisa em biosegurança do Kirby Institute na Universidade de Nova Gales do Sul.

“Presumivelmente, há mortes que aconteceram com pessoas que não tiveram um diagnóstico de laboratório, mas tiveram uma tomografia computadorizada”, disse ela à Reuters. “É importante que isso também seja contabilizado.”

O novo exame por tomografia está sendo usado apenas em Hubei, disseram as autoridades.

Resposta da OMS

“Em 6 de fevereiro, o Serviço Nacional de Saúde da China (NHC) publicou uma atualização das diretrizes nacionais para prevenção e controle do Covid-19, nas quais o NHC indicou que, em Hubei, a notificação deve incluir casos suspeitos, confirmados, casos assintomáticos e casos clínicos. Em todas as outras províncias, a notificação deve incluir casos suspeitos, casos confirmados e casos assintomáticos.

Recentemente, o governo dobrou os esforços para combater a escala da epidemia em Hubei e a necessidade de serviços de tratamento por parte da população. A revisão das diretrizes nacionais para incluir uma definição de caso ‘diagnosticada clinicamente’ permite que os pacientes acessem o tratamento mais rapidamente, expandindo efetivamente a definição de pacientes que são considerados casos confirmados em Hubei. Os pacientes diagnosticados clinicamente têm características de pneumonia no exame de imagem, febre ou sintomas respiratórios e contagem baixa ou normal de glóbulos brancos ou contagem decrescente de linfócitos no estágio inicial da doença.

Como é normal em uma doença infecciosa recém-emergente, as definições de caso se adaptam a uma melhor compreensão e os 13.332 casos diagnosticados clinicamente não foram identificados apenas nas últimas 24 horas. Eles incluem casos identificados retrospectivamente desde o início da epidemia; não é incomum que os dados de vigilância sejam atualizados à medida que novas definições são adotadas.”

Fonte: G1

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