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O Banco de Leite Humano do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), vinculado à Universidade Estadual Paulista (Unesp), precisa de doações de leite materno. Neste início de ano, o espaço registra um grande déficit no número de doações, devido ao período de férias e festas, entre outros fatores.
Para suprir a demanda da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do HCFMB, são necessários cerca de 60 litros de leite humano por mês. Todos os pequenos pacientes internados no HCFMB recebem leite materno do Banco de Leite, já que o leite humano é rico em nutrientes para os prematuros e recém-nascidos com baixo peso ou que tenham alergia a alguma fórmula industrializada.
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Atualmente, o BLH está arrecadando apenas metade do necessário. A doação pode ser feita por lactantes em bom estado de saúde e que não sejam fumantes, usuárias de drogas ou façam uso excessivo de álcool. As mães que tiverem interesse em colaborar com o banco podem entrar em contato pelos telefones: (14) 3811-6410 – (14) 99799-8289 – (14) 3811-2762. O celular aceita ligações a cobrar.
Vale destacar que o espaço fornece o kit para a doadora, contendo máscara, touca, vidro esterilizado e folheto com todas as explicações. As doações também podem ser retiradas em domicílio.
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Condições
Toda mulher que alimenta o filho exclusivamente com leite materno e, mesmo assim, tem sobra, pode ser uma doadora. Basta ser saudável e não fazer uso de qualquer tipo de medicamento.
Amamentar é um ato de amor, e doar o leite que sobra é uma forma de compartilhar e multiplicar esse sentimento. O melhor é que essa atitude solidária pode ser mais simples do que se imagina.
“O período de internação de um prematuro é longo para que ele ganhe peso e maturidade pulmonar, e geralmente não há condições de ele mamar em suas próprias mães. O Banco de Leite é essencial para essa recuperação e fortalecimento do recém-nascido”, explica Tereza Maria Isaac Nishimoto, pediatra responsável pelo Banco de Leite do HGA.
Para as mulheres, a doação de leite evita o empedramento das mamas. Normalmente, as mães dos bebês internados não conseguem produzir leite em quantidade suficiente pela falta de estímulo, pois a criança não tem condições de sugar. E também por fatores emocionais, já que os filhos estão internados.
O leite materno é fundamental para que crianças prematuras se desenvolvam e ganhem resistência a doenças. O alimento é considerado ideal por ter a qualidade e a concentração adequadas de nutrientes para os recém-nascidos. “Eu doei este mês e quero deixar a mensagem para todas as mães que puderem doar. Façam esse ato de amor”, recomenda a paciente do HGA, Maria Luisa da Silva.
Fonte: Governo do Estado de São Paulo