Anúncios
Recentemente, diversos veículos de comunicação pelo mundo noticiaram grandes ataques cibernéticos que afetaram serviços importantes em vários países, inclusive no Brasil.
Estes ciberataques foram provocados pelo ransomware chamado de “WannaCry”, que afetou mais de 200 mil computadores em 153 países. Dentre estes, estavam várias empresas espanholas e portuguesas de telefonia móvel, 16 hospitais públicos do Reino Unido, além do Hospital Sírio-Libanês, Hospital do Câncer de Barretos e do INSS, no Brasil. As máquinas que foram afetadas utilizavam o sistema operacional Windows e não estavam devidamente atualizadas.
Anúncios
Seus meios de propagação são os e-mails e pen drives infectados e, uma vez que a máquina é contaminada, é praticamente impossível a recuperação dos arquivos contaminados.
No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), várias ações são realizadas frequentemente pelo Centro de Informática Médica (CIMED), a fim de minimizar as chances de um ciberataque. São elas: instalação de antivírus, backup dos prontuários dos pacientes, atualizações constantes dos Windows instalados nos 1.800 computadores do Complexo HC, política rigorosa de segurança de rede, bloqueio de acesso no firewall e controle de utilização de pen drives.
Anúncios
Os profissionais do CIMED salientam, porém, que todos que utilizam computadores, notebooks ou dispositivos móveis na rede do Hospital exercem papel importante na prevenção de possíveis ataques cibernéticos. Rodrigo Franco Zambom, Analista de Redes, salienta que é preciso ter atenção sempre aos e-mails, como os que solicitam dados pessoais, senhas ou que contenham arquivos anexados. “Precisamos cuidar da segurança digital de nosso HC para que todos sejam beneficiados”, afirma Evandro Forte L. Casini, Analista de Redes do CIMED.
Já Sandro Coquemala, Gerente de Redes, cita que, no primeiro semestre de 2017, foram registradas 25 milhões de tentativas de ataques externos à rede do HCFMB. Todos esses acessos não autorizados foram bloqueados pelo firewall.
Fonte: Núcleo de Comunicação, Imprensa e Marketing HCFMB