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Um homem de Illinois, nos Estados Unidos, foi acusado de crime de ódio neste domingo (15) por esfaquear um menino palestino de 6 anos até a morte, disseram autoridades e ativistas dos direitos muçulmanos. A mãe da criança também foi ferida e está em observação, segundo as autoridades.
O menino foi esfaqueado 26 vezes com uma faca de estilo militar com lâmina serrilhada de 18 cm, disse o Gabinete do Xerife do Condado de Will em um comunicado. A mulher de 32 anos sofreu múltiplas facadas e espera-se que sobreviva ao ataque ocorrido no sábado em Plainfield Township, cerca de 64 km a sudoeste de Chicago.
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“Os detetives conseguiram determinar que ambas as vítimas deste ataque brutal foram alvo do suspeito devido ao fato de serem muçulmanas e ao conflito em curso no Oriente Médio envolvendo o Hamas e os israelenses”, disse o Gabinete do Xerife do Condado de Will.
O suspeito, Joseph Czuba, 71, foi acusado de homicídio em primeiro grau, tentativa de homicídio em primeiro grau, duas acusações de crime de ódio e agressão agravada com arma mortal, disse o gabinete do xerife.
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A Reuters não conseguiu identificar um advogado para Czuba. Ele estava na prisão aguardando seu primeiro comparecimento ao tribunal, disse o comunicado.
Embora Czuba não tenha feito quaisquer declarações aos detetives, como é seu direito constitucional, a polícia disse que determinou as acusações através de entrevistas e provas.
Quando a polícia chegou ao local, disse ter encontrado Czuba sentado no chão do lado de fora de casa com um corte na testa. As vítimas estavam em um quarto.
O Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR) identificou o menino como Wadea Al-Fayoume e disse que a mulher, Hanaan Shahin, era sua mãe.
“A retórica islamofóbica e o racismo anti-palestina que estão sendo difundidos por políticos, meios de comunicação e plataformas de mídia social devem parar”, disse o CAIR na plataforma de mídia social X.
O diretor do FBI, Christopher Wray, alertou no sábado a conferência da Associação Internacional de Chefes de Polícia para permanecer alerta “neste ambiente intensificado”.
“Não há dúvida de que estamos vendo um aumento nas ameaças relatadas, e temos que estar atentos, especialmente aos atores solitários que podem se inspirar em eventos recentes para cometerem sua própria violência”, disse Wray na conferência em San Francisco.
Fonte: G1