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Um homem de 23 anos foi preso na madrugada desta sexta-feira (16) com 27 celulares furtados durante uma festa universitária que está sendo realizada em Bauru (SP) neste feriado prolongado.
O suspeito foi surpreendido pelos policiais com os 27 aparelhos celulares, boa parte deles avaliada em cerca de R$ 7 mil, escondidos em uma calça de ginástica que ele usava por baixo da calça jeans.
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As bocas desta segunda calça estavam amarradas no tornozelo com uma fita adesiva. Conforme o criminoso ia furtando os aparelhos dos estudantes, ele os jogava dentro da calça a e fita evitava que eles caíssem no chão.
A Central de Polícia Judiciária (CPJ) recebeu nesta sexta-feira dezenas de estudantes que foram buscar seus aparelhos. O estudante de administração Tomás Sawaya chegou a comemorar de forma festiva a recuperação de seu celular.
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“No meio da muvuca nem percebi quando meu celular sumiu, depois acionei o pessoal da organização e tive de esperar. Agora que achei, o melhor é voltar pra festa e beber”, disse o estudante.
Segundo o delegado Luiz Cláudio Massa, o criminoso teria explicado que ele pesquisa na internet onde aconteceriam festas do tipo “open bar”, com oferta ilimitada de bebida alcoólica.
Com essa informação, o suspeito compra o ingresso da festa para fazer os furtos. Ainda segundo seu depoimento, os aparelhos seriam levados para a capital para serem desbloqueados em um estabelecimento localizado no bairro da República.
“O suspeito disse que faz opção pelas festas do tipo ‘open bar’ porque as vítimas geralmente ficam bastante embriagadas e se tornam alvos mais fáceis da ação criminosa”, disse o delegado.
Segundo Massa, é provável que o suspeito tenha contado com apoio de comparsas que não foram presos, pois muitos dos estudantes que procuraram a CPJ não encontraram seus aparelhos entre os 27 que foram apreendidos com o criminoso.
O suspeito, que segundo o delegado já tem passagem policial por tráfico de droga, foi indiciado por furto e aguarda pela audiência de custódia. Luiz Cláudio Massa pediu a prisão preventiva do suspeito porque ele acredita que novas vítimas poderão identificá-lo.
Fonte: G1