Homem é morto com tiro no peito na frente do filho de 5 anos durante assalto em Araraquara

Um homem foi morto com um tiro no peito na frente do filho de 5 anos durante um assalto a residência, em Araraquara (SP), na madrugada desta sexta-feira (18). A vítima foi identificada como Alessandro de Souza dos Santos, de 35 anos.

O crime aconteceu por volta das 1h na região do Residencial Monte Carlo. Três suspeitos fugiram levando o carro da família, um Fiat Bravo. Um adolescente de 17 anos foi apreendido e um jovem de 19 foi preso nesta manhã.

A vítima foi socorrida pelo irmão, mas ele não resistiu ao ferimento e morreu no Hospital José Nigro Neto, em Américo Brasiliense (SP).

O corpo da vítima será velado a partir das 13h30 e o enterro está previsto para as 16h30 em Américo.

O crime

Segundo informações do boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, as equipes foram informadas sobre a ocorrência de disparo de arma de fogo. Quando a Força Tática chegou ao local, soube do roubo e que a vítima já havia sido socorrida.

A esposa de Santos contou aos policiais que ligou para o cunhado, que mora próximo, e ele levou o irmão para o hospital.

Os criminosos estavam dentro da residência praticando um furto, quando a família chegou e foi rendida. Santos foi baleado no peito em frente à esposa e ao filho. A polícia investiga se a vítima reagiu ou não ao assalto.

“Os três indivíduos estariam dentro da casa e quando ele chegou ao local junto com a esposa uma criança de 5 anos os indivíduos teriam saído de dentro da casa, pulado o muro, rendido ele no portão. A gente não sabe se teve alguma reação e acabou sendo efetuado dois disparos por um dos elementos e atingiu a vítima”, disse o delegado Edmar Benedito Piccolo Junior.

Após o assalto, o carro da vítima foi localizado estacionado na contramão de direção em frente à Escola Estadual Léa de Freitas Monteiro, no Jardim Silvânia. Vizinhos chamaram a Guarda Civil Municipal (GCM).

O crime foi registrado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e é investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Fonte: G1