16 de junho, 2025

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Homem é morto a facadas na Cecap, em Botucatu, e dois irmãos são presos por homicídio

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Crime teria sido motivado por dívida de drogas; vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu

Um homem de 32 anos foi morto a facadas na noite de domingo (15), na região da Cecap, em Botucatu. A vítima, chegou a ser socorrida em estado grave pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada ao Hospital das Clínicas da Unesp, mas não resistiu aos ferimentos.

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Segundo o boletim de ocorrência, equipes da Guarda Civil Municipal foram acionadas para apoiar o atendimento à ocorrência e iniciaram buscas com base em relatos de testemunhas. Dois homens. um de 36 anos e outros de 31 anos, foram localizados em uma residência no mesmo bairro. Com autorização do morador, os agentes entraram no imóvel e encontraram os dois no interior da casa.

Durante a abordagem, um dos homens confessou ser o autor das facadas. Ele relatou que foi até o local com uma faca para recuperar documentos pessoais que estariam com a vítima. Ainda de acordo com o depoimento, ele tinha uma dívida de drogas com o homem e alegou ter sido agredido antes de revidar com os golpes fatais. Após o crime, ele se escondeu na residência de um tio, junto com o irmão.

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O segundo envolvido confirmou à GCM que acompanhava o irmão para realizar um pagamento de R$ 30 via Pix, também relacionado à dívida. Ele disse que sabia da presença da faca e presenciou o momento do ataque. Os dois irmãos, segundo o depoimento, ainda entraram em luta corporal com a vítima antes de fugirem.

A arma utilizada no crime, segundo o autor, foi descartada em um terreno baldio próximo, mas não foi encontrada pelos guardas durante as buscas. Testemunhas reconheceram os envolvidos, e a Polícia Civil solicitou perícia técnica no local.

Com base nos relatos e nas evidências reunidas, o delegado de plantão decretou a prisão em flagrante dos dois homens por homicídio qualificado, conforme o artigo 121, §2.º, incisos II e IV, do Código Penal — por motivo fútil e uso de meio cruel.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu segue à frente do caso, que continua em apuração.

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