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Um homem de 79 anos foi executado nesta quarta-feira (25) no Mississippi, sul dos Estados Unidos, após passar quase 50 anos no corredor da morte. Ele recebeu uma injeção letal.
Richard Jordan foi condenado pelo sequestro e assassinato de Edwina Marter, em 1976. A vítima tinha 34 anos quando foi morta e era esposa de um executivo bancário.
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A execução começou às 18h, pelo horário local, segundo autoridades da prisão. A Associated Press reportou que Jordan foi colocado deitado em uma maca e respirou profundamente algumas vezes antes de ficar imóvel.
Quando teve a chance de fazer uma declaração final, ele disse: “Primeiro, gostaria de agradecer a todos por uma forma humana de fazer isso. Quero pedir desculpas à família da vítima.”
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Ele também agradeceu aos advogados e à esposa, e pediu perdão. Suas últimas palavras foram: “Nos vemos do outro lado, todos vocês.”
A esposa dele, Marsha Jordan, assistiu à execução, junto da advogada, Krissy Nobile, e do conselheiro espiritual, reverendo Tim Murphy.
Essa foi a primeira execução no Mississippi em dois anos e meio. Também foi a segunda nesta semana nos Estados Unidos. Na terça-feira (24), Thomas Gudinas, de 51 anos, foi executado na Flórida.
Desde o início de 2025, o país já realizou 24 execuções, sendo a maioria por injeção letal.
Três foram realizadas por inalação de nitrogênio, um método utilizado pela primeira vez no Alabama, em 2024, e considerado por especialistas da ONU uma “tortura”. Outras duas execuções aconteceram por fuzilamento na Carolina do Sul.
Atualmente, 23 dos 50 estados americanos aboliram a pena de morte. Outros três — Califórnia, Oregon e Pensilvânia — mantêm uma moratória nas execuções.

Fonte: G1