20 de setembro, 2024

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Homem condenado por canibalismo é agraciado por Putin após lutar na Ucrânia

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Um homem condenado a 20 anos de prisão em 2010 por homicídio e canibalismo foi perdoado pelo presidente Vladimir Putin, após ter se alistado para lutar na Ucrânia, segundo a imprensa russa.

O caso abriu um tímido debate na Rússia sobre a pertinência da política de concessão da graça presidencial, defendida pelo Kremlin.

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Nikolai Ogolobiak foi condenado a 20 anos de prisão em 2010, acusado de integrar uma seita satanista que assassinou adolescentes.

Os corpos das vítimas foram cortados em pedaços e comidos pelos assassinos. Obolobiak voltou para casa no início de novembro, após cumprir seis meses de serviço no front ucraniano, segundo o portal de notícias 76.ru.

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As famílias das vítimas descobriram por acaso que ele tinha sido perdoado, depois que ele voltou para casa.

O governo russo, questionado mais uma vez sobre o assunto na quarta-feira (22), disse que não prevê qualquer mudança.

“A questão não é nova”, observou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, “mas repito, são condições específicas [de perdão presidencial], ligadas à presença na linha do front, a uma certa duração no combate, à participação em grupos de assalto”, explicou, acrescentando que “não haverá revisão” da política.

Jornalista assassinada

Antes de Ogolobiak, o perdão do ex-policial Sergei Khadzhikurbanov também gerou debate.

Khadzhikurbanov foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato da jornalista Anna Politkovskaya, em 2006. Ela trabalhava para o jornal independente Novaya Gazeta e era uma crítica do governo de Vladimir Putin.

A morte da jornalista, que foi assassinada a tiros em Moscou em 7 de outubro de 2006, dia do aniversário do presidente russo, é um dos assassinatos de maior repercussão da era Putin, que está no poder na Rússia desde 2000.

Dezenas de milhares de presos russos juntaram-se ao front na Ucrânia, contratados por grupos paramilitares como o Wagner. Se sobrevivem a seis meses de combates, eles podem ser agraciados.

Esses homens costumam servir nas áreas mais perigosas do conflito e, como admitiu o falecido chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, eram usados ​​como ‘bucha de canhão’.

Fonte: Agências

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