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Turistas na Grand Prismatic Spring no Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA (Foto: Reprodução)
Era para ser um simples passeio em um dos parques mais famosos dos Estados Unidos. Mas uma tragédia acabou custando a vida do americano Colin Nathaniel Scott, de 23 anos. Nem mesmo seu corpo pôde ser recuperado das águas ferventes e ácidas de um gêiser.
Novos detalhes do acidente, que ocorreu em junho, foram revelados agora: uma emissora de TV local invocou a lei de liberdade de acesso à informação e obteve os relatórios do caso, além de um vídeo gravado pela irmã de Colin no celular.
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Ele e a irmã, Sable, estavam curtindo as fontes termais de Norris, no Parque Nacional de Yellowstone, no noroeste dos EUA, quando Colin escorregou e caiu dentro de uma delas. Minutos antes, os irmãos haviam abandonado o caminho designado para os visitantes.
Destino de 4 milhões de turistas no ano passado, Yellowstone é conhecido por seus gêiseres, onde depósitos subterrâneos de minerais tingem de azul, verde, laranja e amarelo a água que aflora à superfície.
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Sable pediu ajuda a um dos guardas do parque. Mas já era tarde demais.
A equipe de resgate localizou o corpo de Colin numa fonte, mas não conseguiu retirá-lo porque estava escurecendo e uma tempestade de raios se aproximava.
No dia seguinte, o corpo tinha desaparecido no líquido ácido e fervente, que pode alcançar temperaturas de mais de 90 ºC.
“Infelizmente, não havia mais restos mortais para recuperar, somente alguns objetos pessoais”, disseram na ocasião os responsáveis pelo parque.
Morgan Warthin, porta-voz de Yellowstone, disse ao site EastldahoNews.com que a zona de gêiseres onde Colin caiu é conhecida por ser a mais quente e mais ativa do parque.
“A principal característica desse local é que a água é muito quente e muito ácida”, acrescentou Warthin.
O acidente que matou Colin aconteceu na área conhecida como a Caldeira de Yellowstone.
O Parque de Yellowstone é considerado um supervulcão. Sua cratera tem 90 quilômetros de extensão e uma possível erupção poderia durar semanas provocando efeitos globais que persistiriam por meses ou até por anos.
Os cientistas, no entanto, afirmam que a chance de uma erupção de tal magnitude é cada vez menor.
A água fervente e ácida tem diferentes cores e produz imagens como esta, que lembra um olho. Acidentes como o que matou Colin já aconteceram no passado
Não foi a primeira vez que acidentes do tipo ocorreram no parque. Dias depois da morte de Colin, um garoto de 13 anos e seu pai sofreram queimaduras por terem saído da rota estabelecida.
Desde 1890, 22 pessoas morreram nas fontes termais, segundo autoridades do parque afirmaram.
Fonte: Yahoo!