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Adversária de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016, Hillary Clinton criticou o atual presidente norte-americano pelo encontro que teve com o chefe de estado da Rússia, Vladmir Putin:
“Quase ninguém que acredita na liberdade se dá bem [com o líder russo]”, afirmou, em entrevista para a rede de televisão CNN no Ozy Fest, um festival de Nova York, no sábado (21).
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“Trump quer ser amigo de Putin por razões que todos ainda tentamos descobrir”, declarou.
Clinton disse, ainda, que “não é surpresa” que ela e Putin “não se dariam bem” caso a democrata tivesse vencido Trump nas eleições de 2016. Ela também reiterou que acredita na tese de interferência russa naquela votação, o que classificou como “um ataque direto à democracia.
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A norte-americana disse que os Estados Unidos “ainda estão vulneráveis” a potenciais ataques cibernéticos durante as eleições. Clinton diz ter encontrado especialistas do Vale do Silício que temem uma nova interferência, inclusive “desligando servidores para os quais os resultados são mandados”.
Trump na mira por encontro com Putin
O presidente americano tem sido criticado pela maneira como vem se expressando sobre o assunto desde que concedeu uma entrevista coletiva conjunta com Putin na segunda-feira, após um encontro privado em Helsinque, na Finlândia.
Na ocasião, ele disse que não acreditava que a Rússia tinha interferido nas eleições de 2016 e que confiava na palavra de Putin, contrariando as indicações das agências de inteligência dos Estados Unidos, que inclusive apontam que russos continuam tentando influenciar a política americana e podem tentar novos ataques nas eleições legislativas deste ano.
No entanto, Trump voltou atrás após as críticas. Em uma conversa com jornalistas na Casa Branca, o presidente americano afirmou que tinha se expressado mal e que, na verdade, queria dizer que “não tinha porque a Rússia não ser culpada”, e não o contrário.
Depois, Trump chegou a dizer que considerava Putin “responsável” pela interferência. O presidente dos EUA ainda convidou o líder da Rússia para um novo encontro, desta vez em Washington, capital norte-americana.
Fonte: Yahoo!