04 maio, 2024

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Hidrovia Tietê-Paraná tem data marcada para retomada da navegação após estiagem suspender operações

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O Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo anunciou para a próxima terça-feira (15) a retomada da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná. A navegabilidade voltará de forma gradativa, com calado inicial de 2,40 metros. A previsão é de que o Rio Tietê atinja a forma plena, de 2,70 metros, até o final do mês de março.

O trecho mais atingido por conta da falta de chuvas na região, desde agosto do ano passado, foi o do pedral de Nova Avanhandava, em Buritama – entre Pederneiras (SP) e São Simão (GO), por onde normalmente são escoadas as produções agrícolas para os reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira (SP).

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Estiagem afeta o transporte de carga na Hidrovia Tietê-Paraná — Foto: Reprodução/TV TEM
Estiagem afeta o transporte de carga na Hidrovia Tietê-Paraná (Foto: Reprodução/TV TEM)

A via é um dos meios para escoar grãos dos estados do centro-oeste até o sudeste. Para navegabilidade, o Rio Tietê, ponto de partida, precisa ter, no mínimo, 2,20 metros de profundidade.

Diante da seca, a região do porto intermodal de Pederneiras recebeu a última barcaça no dia 27 de agosto de 2021, antes da paralisação das operações. No terminal são feitas as transferências das cargas para os trens que seguem até o porto de Santos (SP).

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Última barcaça chega ao porto intermodal de Pederneiras antes da paralisação da hidrovia — Foto: Thais Andrioli/TV TEM
Última barcaça chega ao porto intermodal de Pederneiras antes da paralisação da hidrovia (Foto: Thais Andrioli/TV TEM)

Operação recorde

Antes da paralisação do pedral de Nova Avanhandava, em Buritama, a Hidrovia Tietê vinha transportando níveis recordes da produção agrícola brasileira, principalmente de soja e milho.

Em 2020, somou 2,1 milhões de toneladas de cargas transportadas, mesmo com a pandemia. No ano anterior, a movimentação foi de 2,5 milhões de toneladas no trecho de São Paulo, administrado pelo Departamento Hidroviário.

Essa não foi a primeira vez que o transporte pela hidrovia foi paralisado. Entre 2014 e 2016, durante uma das maiores crises hídricas do estado de SP, a hidrovia também ficou paralisada por 20 meses.

Escoamento da produção

A Hidrovia Tietê-Paraná é uma das principais vias de escoamento da produção agrícola dos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e partes de Rondônia, Tocantins e Minas Gerais.

Ela tem 2,4 mil quilômetros de extensão e liga o porto de São Simão, em Goiás, ao Porto Intermodal de Pederneiras, no centro-oeste paulista.

Fonte: G1

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