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Carina Sibia e Suelen Nishio, biólogas da Seção Técnica de Laboratórios de Análises Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) participaram, em setembro deste ano, do 50º Congresso de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, realizado no Rio de Janeiro.
As biólogas, sob orientação da supervisora técnica da Seção Técnica de Laboratórios de Análises Clínicas, a bióloga Drª Maria Salete Sartori, apresentaram um trabalho sobre a comparação do método de automação de sedimentoscopia e microscopia de fase do exame de dismorfismo eritrocitário na urina, um exame que é realizado atualmente no Laboratório de Citologia da Seção Técnica do Laboratório de Análises Clínicas.
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Maria Salete explica sobre o dismorfismo eritrocitário na urina. “Essa definição consiste em uma alteração morfológica dаѕ hemácias presentes na urina, ou seja, uma alteração no formato padrão dessas células. Se essa alteração no formato é identificada, significa que há algum problema na função renal”, diz.
Anteriormente, para identificar esses casos, era feita uma biópsia renal ou uma microscopia, onde as células eram visualizadas pelo microscópio. Carina explica que esse novo método permite uma visualização mais clara do resultado do exame de urina pelo sistema de automação existente no Laboratório. “Isso agiliza o resultado do exame, dando ao médico o direcionamento adequado para o diagnóstico e tratamento do paciente”, diz.
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As biólogas contaram com o apoio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que também utiliza esse procedimento. “Estivemos na Unicamp para conhecer a metodologia e os critérios adotados para esse novo método, para que possamos validá-lo e implantá-lo o mais rápido no HCFMB”, explica Maria Salete.
O exame foi introduzido nas práticas de rotina do HCFMB. Ambulatórios e enfermarias já contam com o novo método para os testes de urina. “Nosso intuito é introduzir uma técnica nova, rápida e sem custo adicional em benefício do paciente. Esse novo método, além de ser menos invasivo, acelera o processo de liberação do exame, tornando o atendimento mais rápido e eficiente. Estamos muito felizes com esse estudo”, finaliza Maria Salete.
Com Assessoria