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A lagoa do Parque Ecológico de Pederneiras (SP) foi totalmente tomada pela proliferação descontrolada de uma planta aquática que cobriu todo o espelho d’água, parecendo um grande “gramado”.
Segundo ambientalistas, a situação representa perigo para toda a vida aquática da região: patos e gansos já não conseguem mais nadar e, sem entrada de luz, a água está perdendo oxigênio, o que pode provocar mortandade de peixes.
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Segundo frequentadores do parque, as primeiras plantas aquáticas apareceram há um mês e foram crescendo até tomar todo o espelho d’água.
A prefeitura já tentou limpar a lagoa uma vez, retirando cerca de cinco caminhões cheios de plantas. Porém, em dois dias, segundo a prefeitura, as plantas voltaram a se multiplicar.
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Segundo o secretário-adjunto de meio ambiente, Eliel Pacheco Júnior, a principal suspeita do motivo do descontrole seria a poluição causada por um vazamento de esgoto de uma estação da Sabesp, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.
“Além dessa poluição, tem a questão da água pluvial e da água que vem do distrito industrial, somado ao assoreamento. Tudo isso pode ter gerado a proliferação dessa planta chamada salvínia”, explica o secretário-adjunto.
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A prefeitura promete limpar o lago em um mês para só depois disso tentar descobrir o motivo da proliferação das plantas. Segundo a bióloga Carla Gheler Costa, a cada dia que passa aumentam as chances de mais prejuízos ambientais.
“A situação pode causar graves danos à vida aquática, pois a luz não penetra na água e isso diminui a concentração de oxigênio, causando a morte de toda a vida do local. A prefeitura tem de agir rápido, não existe tempo”, diz a bióloga.
Em nota, a Sabesp admitiu o vazamento no sistema de coleta e afastamento de efluentes e disse que “tão logo foi avisada pela prefeitura, prontamente solucionou o problema”. A nota também informou “que fez uma parceria com a prefeitura para realizando estudos sobre como sanar a proliferação excessiva das plantas aquáticas”.
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Fonte: G1