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Os Estados Unidos determinaram nesta segunda-feira (10) que a Rússia está, na prática mantendo um jornalista americano refém.
O repórter do “Wall Street Journal” Evan Gershkovich foi preso na Rússia em 30 de março sob a acusação de ele ter levantado informações sobre uma empresa de defesa russa que eram segredos de Estado.
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Nesta segunda-feira, os EUA afirmaram que a detenção é indevida.
Na prática, essa determinação significa que o órgão americano que cuida desse caso muda: antes era o corpo diplomático, mas, agora, é de um departamento do governo dos EUA especializado em assuntos relacionados a reféns.
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Isso permite que o governo americano gaste mais dinheiro para tentar obter a liberdade de Gershkovich.
O governo Biden já garantiu a libertação de pelo menos 25 americanos “detidos indevidamente”. Mais de 30 outros cidadãos americanos ainda estão detidos no exterior com essa designação.
Governo dos EUA diz que jornalismo não é crime
“Jornalismo não é crime, condenamos a contínua repressão do governo russo às vozes independentes na Rússia e sua guerra contínua contra a verdade”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, em comunicado.
Foi o FSB, um dos serviços de segurança da Rússia, que disse em 30 de março que prendeu Gershkovich.
O Wall Street Journal negou que Gershkovich estivesse espionando. O governo dos EUA chamou a acusação de espionagem, que acarreta uma pena de prisão de até 20 anos, de ridícula.
O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu a libertação de Gershkovich e o secretário de Estado, Antony Blinken, em um telefonema em 2 de abril com seu colega russo, Sergei Lavrov, levantou as preocupações de Washington sobre a “detenção inaceitável” do repórter.
Fonte: Agências