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Segundo a rede de TV “Sky”, o governo do Reino Unido negou no início desta semana um pedido do McLaren Group, dono da equipe de F1, no valor de 150 milhões de libras (R$ 1 bilhão) para atravessar a crise causada pela pandemia de coronavírus.
A empresa, que viu a venda de carros esportivos despencar em meio ao surto mundial de Covid-19, aproveitou que o governo mantém conversas com outras grandes empresas para fazer o pedido, negado por ministros do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) do governo.
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– Como diversos outros empreendimentos britânicos, fomos afetados gravemente pela pandemia atual. Por isso estamos em constante diálogo com nossos investidores, bancos e governo buscando ajuda para superar a interrupção dos negócios – afirmou a companhia em um comunicado.
O McLaren Group emprega hoje cerca de quatro mil funcionários dos quais muitos estão de licença por causa da pandemia. O governo britânico permite que empresas deixem seus funcionários em licença pagando 80% dos salários para aquelas vagas num máximo de 2500 libras por mês (cerca de R$ 16,2 mil) se suas posições forem mantidas em aberto posteriormente.
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Os pilotos titulares da McLaren, Carlos Sainz Jr. e Lando Norris, aceitaram voluntariamente reduzir seus salários durante a pandemia de coronavírus. Com a fábrica de Woking fechada, outros integrantes também terão seus vencimentos alterados, como por exemplo o CEO Zak Brown.
Além disso, a escuderia de Woking luta contra a Ferrari para diminuir ainda mais o valor do teto orçamentário da F1, que entra em vigor a partir de 2021. A ideia é que valor, que originalmente era de US$ 175 milhões (R$ 1 bilhão) e já foi reduzido para US$ 150 milhões (R$ 875 milhões) caia ainda mais e passe a ser de US$ 100 milhões (R$ 585 milhões).
Pelo menos, a Liberty Media não deve deixar de repassar o valor (integral) da premiação às equipes mesmo com a instabilidade gerada pela pandemia do coronavírus. É o que garante Zak Brown, diretor-executivo da McLaren.
Fonte: G1